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Muitos corpos, uma só Alma

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Brian L. Weiss <strong>Muitos</strong> <strong>corpos</strong>, <strong>uma</strong> <strong>só</strong> <strong>Alma</strong><br />

abundantes prazeres da vida, não prejudicando outras pessoas nem outras coisas, como a<br />

natureza.»<br />

Quando ele se foi embora, escrevi: «Quando George acordou, soube que estas mensagens<br />

eram muito importantes para ele, porque não se divertia nada na sua vida presente, e estas<br />

são coisas simples que justificam o estarmos aqui. Aqui também há recreios. Não é tudo<br />

trabalho e coisas sérias. "Sejam boas pessoas" significava sejam compassivos e carinhosos<br />

a todos os níveis.»<br />

Quando chegou à sessão seguinte, George falou-me de um sonho milagroso. Todas as<br />

dúvidas que ele tinha acerca da terapia regressiva tinham desaparecido. Ele estava<br />

entusiasmado, vibrante. As mensagens que aprendera tinham tomado a forma de <strong>uma</strong><br />

pessoa, um ser espiritual mergulhado na luz azul que vira durante a sua primeira regressão.<br />

A pessoa na luz azul disse-lhe que precisava de amar-se mais a si próprio e que as<br />

pessoas da Terra precisavam de tomar conta <strong>uma</strong>s das outras, não de se magoarem.<br />

Disse-me que recebeu instruções, embora não fosse capaz de entrar em grandes<br />

pormenores. Sabia que eram instruções destinadas a ele, mas que diziam respeito à<br />

h<strong>uma</strong>nidade a todos os níveis. Ele precisava de comunicar melhor, de explicar os seus<br />

pensamentos e acções, em vez de se limitar a explodir. Seja mais calmo, disse o espírito.<br />

Não faça mal aos outros.<br />

George disse-me que havia <strong>uma</strong> hierarquia de espíritos e que aquele que o tinha visitado<br />

no seu sonho não estava necessariamente no nível mais elevado. Existem outros lugares e<br />

outras dimensões que são ainda mais elevados e não pertencem à Terra. Ainda assim,<br />

temos de aprender as lições dos Mestres, porque o mais importante é progredir, disse ele.<br />

Embora isto não fosse tão convincente ou abrangente como as mensagens que Catherine<br />

tinha revelado, fiquei comovido. Mais <strong>uma</strong> vez, era um caso de um paciente a guiar o<br />

médico.<br />

Diferentes relações foram evidentes na regressão seguinte de George. Desta vez, a sua<br />

vida era a de <strong>uma</strong> escrava sulista no início do século XVIII. George era casado com um<br />

homem particularmente brutal. O marido na vida da mulher negra era também o pai de<br />

George na sua vida presente. Na vida anterior, o marido espancou-a tão selvaticamente<br />

que lhe partiu as pernas, deixando-a paralisada.<br />

Nesta vida, o pai do George era <strong>uma</strong> fonte de grande força e apoio, particularmente na<br />

infância de George, que ficou marcada pela artrite nos seus joelhos. Mas o pai de George<br />

era <strong>uma</strong> assustadora figura autoritária, dado ao mesmo tipo de fúrias que George repetiria<br />

mais tarde, e o rapaz rapidamente percebeu que, para conseguir as coisas longe da<br />

influência do seu pai, teria de «safar-se sozinho», <strong>uma</strong> correlação óbvia com a sua vida<br />

como escrava.<br />

A independência e a força tornaram-se as imagens de marca da vida do George anterior ao<br />

ataque cardíaco, e ele levava-as com ele, talvez de modo demasiado obstinado, até mesmo<br />

depois de ter saído do hospital. A lição que George precisava de aprender nesta vida era a<br />

do equilíbrio; ele tinha de combinar a autoridade com a capacidade de ouvir os outros, de<br />

aceitar sugestões bem como de dar ordens.<br />

Ele fez <strong>uma</strong> regressão breve a outra vida, da qual apenas viu relances. Era um homem da<br />

Idade da Pedra vestido com peles de animal, com mãos e pés peludos. Mas morreu muito<br />

novo - de fome. Aqui estava outra explicação para o seu peso excessivo nesta vida: as<br />

pessoas que conheceram a fome, como aquelas que morreram no Holocausto, muitas<br />

vezes ficam com excesso de peso quando reencarnam, necessitando do peso como <strong>uma</strong><br />

garantia de que nunca mais voltarão a passar fome.<br />

Coloquei as vidas passadas dele por ordem cronológica: homem da Idade da Pedra,<br />

guerreiro mongol, estalajadeiro na Idade Média, mulher escrava com pernas paralisadas,<br />

japonês homossexual assassinado e francês a morrer pelo seu país. Certamente haveria<br />

muitas outras vidas adicionais, mas ele não chegou a elas nas nossas sessões e talvez<br />

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