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Muitos corpos, uma só Alma

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Brian L. Weiss <strong>Muitos</strong> <strong>corpos</strong>, <strong>uma</strong> <strong>só</strong> <strong>Alma</strong><br />

que estamos a fazer é mau. A nossa meta é controlar as civilizações que nos rodeiam, e<br />

estamos a ser bem-sucedidos. Estamos a atingir o nosso objectivo.<br />

A sua recapitulação da vida era previsível para mim. Ele arrependeu-se das suas acções e<br />

apercebeu-se de que tinha escolhido o caminho errado. Se ele tivesse usado a sua mente<br />

mais elevada, a energia da sua mente, para propósitos bons e compassivos, não para ter<br />

poder e prestígio, teria levado <strong>uma</strong> existência melhor e mais feliz. Tinha desperdiçado o seu<br />

conhecimento, desperdiçado o seu poder e desperdiçado a sua vida.<br />

Depois de ele sair, escrevi duas notas:<br />

«O facto de Hugh ter tido <strong>uma</strong> vida anterior na Atlântida não prova de maneira nenh<strong>uma</strong> a<br />

existência da Atlântida ou o facto de eu acreditar nela. Esta é apenas a experiência dele, e<br />

talvez ele estivesse a ver o futuro afinal de contas. Podia ser fantasia. Podia ser verdade. O<br />

importante é o seu remorso de não ter usado os seus poderes psíquicos para objectivos<br />

mais elevados. Esse parece ser o seu remorso hoje.<br />

»Parecia haver um nível mais elevado de tecnologia nessa época do que aquele que<br />

possuímos agora. Talvez muitas pessoas desse tempo estejam a reencarnar no presente<br />

porque a nossa tecnologia está, mais <strong>uma</strong> vez, a avançar para o nível que existia nesses<br />

tempos antigos e nós temos de ver se aprendemos as nossas lições - é o conflito entre a<br />

utilização compassiva e a utilização egoísta dos nossos poderes avançados. Da última vez,<br />

quase destruímos o planeta. Que escolha faremos agora?»<br />

Na sessão seguinte de regressão, Hugh deu por si na Europa — ele não estava certo do<br />

país - na Idade Média.<br />

- Sou um homem grande com ombros largos e fortes. Tenho apenas <strong>uma</strong> túnica vestida, e o<br />

meu cabelo está despenteado. Estou a falar para <strong>uma</strong> assembleia de cidadãos. Os meus<br />

olhos são penetrantes e selvagens e têm um brilho incrivelmente intenso. Digo às pessoas<br />

que não precisam de ir à igreja nem de ouvir os padres para encontrarem Deus. «Deus está<br />

em nós próprios, em cada um de nós. Não precisam desses hipócritas para vos mostrarem<br />

o caminho até Ele. Toda a gente tem acesso à sabedoria divina. Eu irei mostrar-vos o<br />

caminho de forma muito simples, e vocês ficarão independentes da igreja e dos seus<br />

padres arrogantes. Eles irão perder o seu controlo, que vocês irão reclamar para vocês<br />

próprios.»<br />

Em breve, Hugh foi feito prisioneiro pelas autoridades da Igreja e foi torturado para se<br />

retractar. Mas ele não o faria, por mais cruelmente que fosse castigado. Disse-me com<br />

horror que acabou por ser literalmente despedaçado num poste que os padres tinham<br />

colocado na praça da cidade, em parte devido à fúria dos padres mas também porque<br />

queriam usá-lo como exemplo para dissuadir os cidadãos de pensarem de maneiras<br />

consideradas perigosas.<br />

N<strong>uma</strong> breve recapitulação daquela vida, ele estabeleceu ligações que remontavam à sua<br />

vida antiga na Atlântida, que eu resumi n<strong>uma</strong> nota posterior:<br />

«O excesso de compensação em direcção ao espiritual em vez de motivos egoístas como<br />

reacção à sua vida atlante e o seu conhecimento das possibilidades de níveis mais<br />

elevados de consciência levaram Hugh a expor-se demasiado e a não prestar atenção<br />

suficiente ao poder da Igreja Católica naquela época e à sua eliminação zelosa de hereges<br />

ou de quem quer que atacasse o seu poder, até mesmo nos níveis mais baixos.»<br />

Hugh também estabeleceu ligações com a sua vida presente.<br />

- Os meus poderes foram desenvolvidos na Atlântida, - disse-me ele. — Foi lá que aprendi<br />

as minhas técnicas clarividentes, cla-riaudientes e telepáticas - continuou ele, referindo-se<br />

aos poderes psíquicos da visão, audição e mente.<br />

- Então e as mensagens? - perguntei.<br />

- Essas são diferentes - disse ele rapidamente. - Elas vêm dos espíritos.<br />

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