15.04.2013 Views

Muitos corpos, uma só Alma

Muitos corpos, uma só Alma

Muitos corpos, uma só Alma

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Brian L. Weiss <strong>Muitos</strong> <strong>corpos</strong>, <strong>uma</strong> <strong>só</strong> <strong>Alma</strong><br />

Visualização da Regressão<br />

Num estado de relaxamento e de olhos fechados, imagine um ser espiritual, alguém que<br />

seja muito sábio. O espírito pode ser um familiar ou um amigo querido que tenha falecido,<br />

ou pode ser um estranho em quem no entanto confia e que ama ao primeiro contacto entre<br />

os dois. O factor essencial é que esta pessoa o ame incondicionalmente. Você sente-se<br />

completamente seguro.<br />

Siga o seu guia espiritual até um belo templo antigo de cura e memórias. O templo fica no<br />

alto de um monte rodeado por nuvens brancas. Para alcançar a entrada, sobe belos<br />

degraus de mármore. Quando chega ao cimo, as grandes portas escancaram-se e você<br />

segue o espírito para o interior, onde há fontes, bancos de mármore e paredes com cenas<br />

de natureza luxuriante. Há outras pessoas na sala, viajantes como você com os seus<br />

próprios guias espirituais; todos estão relaxados, encantados.<br />

O espírito condu-lo até <strong>uma</strong> sala privada, de design tão elaborado como a primeira mas<br />

vazia de mobília, não fora um divã colocado no centro. Você deita-se nele, apercebendo-se<br />

de que nunca esteve tão confortável. Sobre o divã estão cristais suspensos de diferentes<br />

tamanhos, formas e cores. Na sua direcção, o ser espiritual dispõe os cristais de forma que<br />

<strong>uma</strong> luz de cor perfeita - verde, amarelo, azul e dourado - vá como um raio laser para<br />

aquela parte do corpo ou do corpo emocional, a mente, que mais necessita de cura. A luz<br />

muda; os cristais decompõem-na nas cores do arco-íris, e você absorve todas elas como<br />

parte da sua cura. O espírito leva-o a olhar para <strong>uma</strong> parede da sala, e, para seu espanto,<br />

ela é branca como um ecrã de cinema.<br />

Em sessões de grupo, conto lentamente de dez até um e digo aos participantes que irão<br />

surgir imagens das suas vidas passadas. Na sua casa, terá de fazer <strong>uma</strong> pausa antes de as<br />

imagens tomarem forma. Não tem de entrar nessa vida passada - é possível que haja mais<br />

do que <strong>uma</strong> -, pode simplesmente imaginá-la. A vida pode aparecer como <strong>uma</strong> série de<br />

fotografias ou pode surgir como um filme. Talvez <strong>uma</strong> cena se repita constantemente. Não<br />

importa; seja o que for que veja, é óptimo. E em todo o tempo que estiver a olhar para o<br />

ecrã, o seu corpo está a absorver a energia curativa emitida pelos cristais. A cura está a ter<br />

lugar não apenas nesta vida mas também na passada, onde a ferida pode ter sido<br />

originada. Se vir <strong>uma</strong> relação directa entre factos da vida passada e sintomas actuais, a<br />

cura torna-se mais pronunciada. Mas mesmo que não encontre <strong>uma</strong> relação, como muitas<br />

vezes acontece, a cura permanece poderosa. Você, o espírito, o templo, os cristais e a luz<br />

estão a trabalhar em conjunto para curar; todos são poderosos.<br />

Duetos Curativos: Psicometria<br />

Em workshops e seminários, faço com que as pessoas na assistência se dividam em<br />

grupos de dois, de preferência que não se conheçam. Pede-se a cada pessoa que escolha<br />

um objecto que esteja na sua posse para entregar ao parceiro, <strong>uma</strong> coisa pequena, como<br />

um molho de chaves, <strong>uma</strong> pulseira, óculos, um colar ou um anel. Depois de os parceiros<br />

trocarem objectos, faço-os entrar no estado de relaxamento comum a todos os exercícios.<br />

«Vão receber <strong>uma</strong> impressão acerca da pessoa a quem pertence esse objecto», digo-lhes.<br />

«Pode parecer-vos estranho. Pode parecer que a impressão não tem nada a ver com o<br />

homem ou mulher à vossa frente. Mas por mais disparatado ou invulgar ou esquisito que<br />

seja o pensamento, fixem-no e depois partilhem-no com o vosso parceiro. Afinal de contas,<br />

o que vos parece bizarro a vocês pode ter um significado profundo para eles.»<br />

Isto é muito mais do que um truque de salão, embora possa ser muito divertido. Existe um<br />

componente de diagnóstico. Cerca de um terço da assistência de um workshop que fiz na<br />

Cidade do México captou um sintoma físico do seu parceiro, e os participantes podem ser<br />

capazes de descobrir epi<strong>só</strong>dios de infância muitas vezes esquecidos mas significativos da<br />

36

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!