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Carlos Reichenbach: o cinema como razão de viver - Universia Brasil

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Córregos. Esse tema da relação impossível, do<br />

paradoxo, me agrada muito e está presente em<br />

praticamente toda a minha obra, especialmente<br />

nos três últimos filmes. Aqui, há a paixão da filha<br />

<strong>de</strong> um militar <strong>de</strong> alta patente por um ativista <strong>de</strong><br />

esquerda no tempo da ditadura. Em Garotas do<br />

ABC, há o romance entre uma operária negra e<br />

um neonazista. Em Bens Confiscados eu discuto a<br />

relação entre uma mulher <strong>de</strong> 50 anos e um rapaz<br />

<strong>de</strong> 17. Gosto <strong>de</strong> lidar com relações impossíveis.<br />

Esse filme, <strong>como</strong> a maioria dos que fiz, tem uma<br />

relação especial com a música.<br />

A trilha do Ivan Lins é fantástica e age <strong>como</strong><br />

um personagem. Os arranjos do maestro Nélson<br />

Aires são <strong>de</strong>slumbrantes. Eu sou contra o uso

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