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Carlos Reichenbach: o cinema como razão de viver - Universia Brasil

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54<br />

Ao fim das entrevistas, da pesquisa e da revisão<br />

<strong>de</strong> seus filmes, saio <strong>como</strong> um paciente que <strong>de</strong>ixa<br />

seu psicólogo <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> anos <strong>de</strong> terapia, conhecendo<br />

tanto o psicólogo quanto a si mesmo. Não<br />

só pela enorme convivência possibilitada pelo<br />

livro, mas também pela seguida releitura <strong>de</strong> sua<br />

trajetória <strong>cinema</strong>tográfica. Poucos autores estão<br />

tão expostos em sua obra <strong>como</strong> Carlão. Se me<br />

fosse pedida a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> Carlão em uma frase,<br />

diria que sua vida é um filme aberto.<br />

Por último, vale citar um lugar-comum que<br />

aqui ganha ares <strong>de</strong> máxima: a análise da obra<br />

<strong>de</strong> Carlão não se encerra aqui. Outro jornalista<br />

certa mente faria um livro completamente diferente,<br />

pois bastava conduzir <strong>de</strong> outra forma as<br />

perguntas e Carlão seguiria outro dos caminhos<br />

possíveis. Não é difícil imaginar que um autor tão<br />

complexo resultaria pelo menos umas três visões<br />

diferentes. Afinal, só Billy Wil<strong>de</strong>r teve duas biografias<br />

traduzidas em português. Hitchcock <strong>de</strong>ve<br />

ter pelo menos quatro <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> biografias,<br />

Chaplin e John Ford mais <strong>de</strong> duas dúzias.

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