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A reestruturação da cotonicultura no Brasil - Cepea - USP

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Tabela 2 – Valor <strong>da</strong>s importações de algodão em pluma segundo a forma de pagamento (em US$<br />

milhões)<br />

FORMA DE PAGAMENTO<br />

Total<br />

Financia<strong>da</strong>s<br />

A<strong>no</strong>s Geral À vista Total Até 180 dias De 180 a 360 dias Mais de 360 dias<br />

1991 * 180 96 84 72 12 -<br />

1992 * 218 122 96 76 20 -<br />

1993 * 687 149 538 445 93 -<br />

1994 * 585 140 445 313 132 -<br />

1995 * 564 96 467 169 298 -<br />

1996 * 858 70 788 170 613 5<br />

1997 ** 756 168 588 55 85 448<br />

1998 ** 527 112 415 13 16 386<br />

1999 ** 357 163 191 32 22 140<br />

2000 ** 324 124 200 79 30 91<br />

2001 ** 95 34 61 21 12 28<br />

2002 ** 64 23 41 27 8 6<br />

2003 ** 134 74 61 37 11 12<br />

2004 ** 162 81 81 32 24 25<br />

Fonte: * IEL, CNA e SEBRAE (2000); Rezende e Nonnenberg (1998); Rezende, Nonnenberg e Marques (1998)<br />

** 3<br />

Secretaria <strong>da</strong> Receita Federal (1997-2004)<br />

Para Rochelle (2000), as importações de algodão em pluma estariam mais vincula<strong>da</strong>s à<br />

arbitragem <strong>da</strong>s taxas de juros interna e externa e me<strong>no</strong>s à aquisição <strong>da</strong> fibra pelas indústrias.<br />

Desta forma, as indústrias não estariam apenas comprando algodão em pluma importado, mas<br />

inclusive os benefícios financeiros <strong>da</strong> transação (URBAN et al., 1995). Rochelle (2000)<br />

questionava se as indústrias voltariam a comprar o algodão nacional caso houvesse produção<br />

suficiente para suprir o mercado inter<strong>no</strong> e persistissem as condições de financiamento.<br />

Entretanto, <strong>no</strong>s a<strong>no</strong>s seguintes o que se observou foi a redução <strong>da</strong>s importações de algodão, não<br />

somente devido à maior produção, mas também à desvalorização cambial, entre outros fatores.<br />

Nos primeiros a<strong>no</strong>s <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> de 2000, com acréscimo <strong>da</strong> produção nacional, as<br />

importações começaram a decrescer e as exportações a crescer. Em meados <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> a<br />

importação de algodão perdeu expressivi<strong>da</strong>de e o <strong>Brasil</strong> passou a ser um importante exportador<br />

de algodão <strong>no</strong> mercado internacional, atingindo aproxima<strong>da</strong>mente 50 diferentes países. É<br />

interessante <strong>no</strong>tar o contexto de mercado em que tal reversão <strong>no</strong> sentido <strong>da</strong> exportação acontece.<br />

A Figura 16 considera os preços reais recebidos pelos produtores dos EUA como proxy para os<br />

3 BRASIL. Secretaria <strong>da</strong> Receita Federal. Importações segundo as mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>des cambiais e os prazos de<br />

pagamento. Rio de Janeiro, 1997-2004. (Informação restrita).<br />

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