A reestruturação da cotonicultura no Brasil - Cepea - USP
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sendo,<br />
d) choques de área colhi<strong>da</strong> (e η ):<br />
t<br />
t<br />
p<br />
t<br />
69<br />
p = p −1 + e<br />
(14)<br />
η ( p)<br />
e<br />
ηt E + t<br />
= (15)<br />
e +<br />
η η<br />
t = et−<br />
u<br />
(16)<br />
1 t<br />
Todos os choques – exceto ut – têm média zero, são não-correlacionados e não apresentam autocorrelações.<br />
O modelo considera que os preços inter<strong>no</strong> (p) e exter<strong>no</strong> (p x ) apresentam evolução<br />
semelhante <strong>no</strong> longo prazo, apesar de haver um período de ajustamento entre as variações de<br />
ambos.<br />
Uma <strong>da</strong>s principais <strong>no</strong>vi<strong>da</strong>des deste modelo é a consideração <strong>da</strong> exogenei<strong>da</strong>de dos<br />
preços inter<strong>no</strong>s. Neste trabalho, considera-se que os preços inter<strong>no</strong>s são <strong>da</strong>dos pelos preços<br />
exter<strong>no</strong>s. Como visto na revisão de literatura sobre o setor, o <strong>Brasil</strong> sempre esteve presente <strong>no</strong><br />
mercado internacional de algodão, através <strong>da</strong>s exportações ou <strong>da</strong>s importações. Este contexto fez<br />
com que houvesse uma transmissão de preços entre estes mercados, sendo a formação interna de<br />
preços dependentes <strong>da</strong>s oscilações externas. Barros, Spolador e Bacchi (2006) chegaram a esse<br />
resultado para o conjunto <strong>da</strong>s lavouras brasileiras. O mesmo foi observado por Coelho (2002),<br />
utilizando <strong>da</strong>dos para o período de 1982 a 2001.<br />
Além dos choques já descritos, considera-se que a exportação é <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo excedente de<br />
mercado inter<strong>no</strong>, identificado como:<br />
x = y − y<br />
(17)<br />
t<br />
s<br />
t<br />
Com esta formulação, a exportação de algodão pelo <strong>Brasil</strong> só tende a ocorrer se a produção<br />
aumentar, via acréscimo de área ou de produtivi<strong>da</strong>de, por exemplo, e a deman<strong>da</strong> interna não<br />
exceder este volume. Esta é uma hipótese que define eco<strong>no</strong>micamente a exportação. Nota-se, a<br />
propósito, que, sendo exóge<strong>no</strong>, o preço exter<strong>no</strong> é a variável que determina o montante exportado.<br />
d<br />
t