A reestruturação da cotonicultura no Brasil - Cepea - USP
A reestruturação da cotonicultura no Brasil - Cepea - USP
A reestruturação da cotonicultura no Brasil - Cepea - USP
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
6 MODELO ECONÔMICO PROPOSTO<br />
O modelo aqui apresentado utiliza as idéias básicas desenvolvi<strong>da</strong>s por Blanchard e<br />
Quah (1989), e a<strong>da</strong>pta<strong>da</strong>s ao setor agrícola por Spolador (2006) e Barros, Spolador e Bacchi<br />
(2006), que atribui a evolução <strong>da</strong> eco<strong>no</strong>mia a choques de oferta (produtivi<strong>da</strong>de) e deman<strong>da</strong><br />
(oferta monetária). Neste caso, pretende-se verificar em que medi<strong>da</strong> o desempenho <strong>da</strong> produção e<br />
<strong>da</strong> área colhi<strong>da</strong> de algodão <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> pode ser atribuído a choques de oferta (produtivi<strong>da</strong>de), de<br />
deman<strong>da</strong> (ren<strong>da</strong> nacional – mercado inter<strong>no</strong> – e quantum exportado – mercado exter<strong>no</strong>), assim<br />
como qual a influência dos preços sobre estas variáveis. Ao contrário do modelo de Blanchard e<br />
Quah (1989), não será imposta restrição de longo prazo para captar os efeitos permanentes e<br />
temporários. Sem per<strong>da</strong> de generali<strong>da</strong>de, supõe-se elastici<strong>da</strong>des unitárias nas várias relações<br />
envolvi<strong>da</strong>s.<br />
Neste modelo, a deman<strong>da</strong> pelo algodão brasileiro (em logaritmos) é <strong>da</strong><strong>da</strong> por:<br />
d<br />
t<br />
t<br />
t<br />
68<br />
y = m − p<br />
(10)<br />
onde y é a quanti<strong>da</strong>de produzi<strong>da</strong>, m a ren<strong>da</strong> nacional real e p é o preço do produto.<br />
O produto (em logaritmos) é <strong>da</strong>do ain<strong>da</strong> por:<br />
em que η é a área planta<strong>da</strong> e θ a produtivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> terra.<br />
Os impactos <strong>no</strong> modelo são <strong>da</strong>dos pelos seguintes choques:<br />
a) choques de ren<strong>da</strong> interna (e d ):<br />
b) choques de produtivi<strong>da</strong>de, que afetam a oferta (e s ):<br />
c) choques de preços (e p ):<br />
y = η + θ<br />
(11)<br />
t<br />
s<br />
t<br />
t<br />
t<br />
t<br />
m = m −1 + e<br />
(12)<br />
t = θ t−1<br />
s<br />
t<br />
d<br />
t<br />
θ + e<br />
(13)