GUSTAVO MODENESI MODELO DE PREVISÃO DE ... - PRO - USP
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Para evitar esse fenômeno comportamental, Hanke (1998) sugere que, antes de alguma<br />
reunião em que uma previsão terá papel central elabore-se uma previsão quantitativa. A<br />
mesma deverá, ainda antes da reunião, ser entregue a todos os participantes da mesma<br />
juntamente com os dados e hipóteses usados para chegar a tal previsão, além de uma<br />
explicação da metodologia utilizada na mesma.<br />
É extremamente importante se deixar claro a todos os participantes que aquela<br />
previsão somente será válida caso não haja grandes mudanças no ambiente em que a empresa<br />
está inserida, o que é bastante improvável que ocorra. Desta forma, apenas a experiência dos<br />
participantes da reunião pode avaliar o impacto que tais mudanças podem ocasionar na<br />
variável de previsão.<br />
Desta forma, pede-se que os mesmos listem as variáveis que eles acreditam que podem<br />
alterar o resultado da previsão e qual é a variação esperada por eles (isso deve ser feito através<br />
de formulários anônimos).<br />
Após isso é feita uma compilação dor formulários recebidos e apresenta-se tal material<br />
na reunião, como material balizador para a discussão (pode-se considerar a “ancoragem”<br />
como uma variação do método Delphi apresentado anteriormente neste mesmo trabalho).<br />
Um exemplo citado por Hanke (1998) de caso em que a ancoragem pode ser<br />
extremamente útil são reuniões de discussão de orçamento, as quais geralmente dependem<br />
centralmente do resultado futuro de uma variável para o qual cada participante da reunião<br />
possui uma expectativa bastante diferente.