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Coletânea de Jurisprudência do STF em Temas Penais

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9-08, 2ª Turma, DJE <strong>de</strong> 27-2-09). No mesmo senti<strong>do</strong>: HC 95.225, Rel. Min.<br />

Eros Grau, julgamento <strong>em</strong> 4-8-09, 2ª Turma, DJE <strong>de</strong> 23-10-09.<br />

“Execução penal. Conversão da pena restritiva <strong>de</strong> direito <strong>em</strong> privativa <strong>de</strong><br />

liberda<strong>de</strong>. Critérios e méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> interpretação. Devi<strong>do</strong> processo legal e ampla<br />

<strong>de</strong>fesa. (...) O art. 181, § 1°, a, da LEP, não exige que haja intimação por edital<br />

<strong>do</strong> con<strong>de</strong>na<strong>do</strong> que participou <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o processo, tratan<strong>do</strong>-se <strong>de</strong> hipótese<br />

diversa <strong>do</strong> réu revel. Há tratamento diferencia<strong>do</strong> com base <strong>em</strong> el<strong>em</strong>ento <strong>de</strong><br />

dicrímen razoável no que tange às duas hipóteses previstas <strong>de</strong> conversão da<br />

pena restritiva <strong>de</strong> direito <strong>em</strong> pena privativa <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong>.” (HC 92.012, Rel. Min.<br />

Ellen Gracie, julgamento <strong>em</strong> 10-6-08, 2ª Turma, DJE <strong>de</strong> 27-6-08)<br />

"Os réus e o <strong>de</strong>fensor constituí<strong>do</strong> foram regularmente intima<strong>do</strong>s da sentença<br />

penal con<strong>de</strong>natória. A não interposição <strong>de</strong> apelação não equivale à ausência<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa, porquanto o <strong>de</strong>fensor constituí<strong>do</strong> ofereceu <strong>em</strong>bargos <strong>de</strong> <strong>de</strong>claração<br />

à sentença penal con<strong>de</strong>natória <strong>em</strong> t<strong>em</strong>po hábil. Ausência <strong>de</strong> recurso que se<br />

situa no âmbito da estratégia <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong>lineada pelo <strong>de</strong>fensor constituí<strong>do</strong>,<br />

dada a voluntarieda<strong>de</strong> recursal. Não há qualquer dispositivo legal que<br />

<strong>de</strong>termine a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o manda<strong>do</strong> <strong>de</strong> intimação <strong>de</strong> sentença<br />

con<strong>de</strong>natória ser acompanha<strong>do</strong> <strong>de</strong> um termo <strong>de</strong> apelação." (HC 93.120, Rel.<br />

Min. Joaquim Barbosa, julgamento <strong>em</strong> 8-4-08, 2ª Turma, DJE <strong>de</strong> 27-6-08). No<br />

mesmo senti<strong>do</strong>: AI 736.052-AgR, Rel. Min. Ricar<strong>do</strong> Lewan<strong>do</strong>wski, julgamento<br />

<strong>em</strong> 20-10-09, 1ª Turma, DJE <strong>de</strong> 20-11-09. HC 98.715-AgR, Rel. Min. Ellen<br />

Gracie, julgamento <strong>em</strong> 18-8-09, 2ª Turma, DJE <strong>de</strong> 11-9-09. AI 736.052-AgR,<br />

Rel. Min. Ricar<strong>do</strong> Lewan<strong>do</strong>wski, julgamento <strong>em</strong> 20-10-09, 1ª Turma, DJE <strong>de</strong><br />

20-11-09.<br />

“Citação por edital. Esgotamento <strong>do</strong>s outros meios <strong>de</strong> citação legalmente<br />

previstos. Revelia. Advoga<strong>do</strong> constituí<strong>do</strong> na fase <strong>do</strong> inquérito policial. Intimação<br />

da Defensoria Pública para atuar na <strong>de</strong>fesa <strong>do</strong> réu. Nulida<strong>de</strong>. Prece<strong>de</strong>ntes. A<br />

citação ocorrida por edital, após diligências para localizar o réu no en<strong>de</strong>reço<br />

forneci<strong>do</strong> por ele na fase <strong>do</strong> inquérito policial e nos presídios da respectiva<br />

unida<strong>de</strong> da Fe<strong>de</strong>ração, não é nula. A interpretação ampliativa <strong>do</strong> artigo 266 <strong>do</strong><br />

Código <strong>de</strong> Processo Penal autoriza concluir que antes <strong>de</strong> se confiar à<br />

Defensoria Pública o ônus <strong>de</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r o réu, <strong>de</strong>ve ser intima<strong>do</strong> a fazê-lo o<br />

advoga<strong>do</strong> que o acompanhou durante o inquérito policial. Concedida a or<strong>de</strong>m<br />

para anular o processo penal <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o oferecimento da <strong>de</strong>fesa prévia.” (HC<br />

93.415, Rel. Min. Menezes Direito, julgamento <strong>em</strong> 18-3-08, 1ª Turma, DJE <strong>de</strong><br />

2-5-08)<br />

"Princípio da ampla <strong>de</strong>fesa. (...) Superior Tribunal <strong>de</strong> Justiça. Pedi<strong>do</strong> da <strong>de</strong>fesa<br />

para realizar sustentação oral. Comunicação da data <strong>de</strong> julgamento. Ausência<br />

<strong>de</strong> previsão normativa. Informação disponibilizada apenas nos meios<br />

informatiza<strong>do</strong>s daquela Corte. Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que a cientificação com<br />

antecedência mínima <strong>de</strong> quarenta e oito. Exigência que <strong>de</strong>corre <strong>do</strong> princípio da<br />

ampla <strong>de</strong>fesa. (...) Sustentação oral não constitui, <strong>de</strong> per si, ato essencial à<br />

<strong>de</strong>fesa, razão pela qual, <strong>em</strong> princípio, não há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicação da<br />

data <strong>de</strong> julgamento. Na ausência <strong>de</strong> disposição normativa interna, não é ônus<br />

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