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Coletânea de Jurisprudência do STF em Temas Penais

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impedi<strong>do</strong>, nos termos <strong>do</strong> art. 252, III, <strong>do</strong> Código <strong>de</strong> Processo Penal. Como o<br />

paciente está preso <strong>em</strong> razão <strong>do</strong> trânsito <strong>em</strong> julga<strong>do</strong> da sentença con<strong>de</strong>natória<br />

confirmada pelo acórdão que ora se anula, <strong>de</strong>ve ser expedi<strong>do</strong> alvará <strong>de</strong> soltura<br />

<strong>em</strong> seu favor." (HC 86.963, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento <strong>em</strong> 12-12-<br />

06, 2ª Turma, DJ <strong>de</strong> 17-8-07)<br />

"Lei 9034/95. Superveniência da Lei Compl<strong>em</strong>entar 105/01. Revogação da<br />

disciplina contida na legislação antece<strong>de</strong>nte <strong>em</strong> relação aos sigilos bancário e<br />

financeiro na apuração das ações praticadas por organizações criminosas. (...)<br />

Busca e apreensão <strong>de</strong> <strong>do</strong>cumentos relaciona<strong>do</strong>s ao pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> quebra <strong>de</strong> sigilo<br />

realizadas pessoalmente pelo magistra<strong>do</strong>. Comprometimento <strong>do</strong> princípio da<br />

imparcialida<strong>de</strong> e conseqüente violação ao <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> processo legal. Funções <strong>de</strong><br />

investiga<strong>do</strong>r e inquisi<strong>do</strong>r. Atribuições conferidas ao Ministério Público e às<br />

Polícias Fe<strong>de</strong>ral e Civil (CF, artigo 129, I e VIII e § 2o; e 144, § 1o, I e IV, e §<br />

4o). A realização <strong>de</strong> inquérito é função que a Constituição reserva à polícia.<br />

Prece<strong>de</strong>ntes." (ADI 1.570, Rel. Min. Maurício Corrêa, julgamento <strong>em</strong> 12-2-04,<br />

Plenário, DJ <strong>de</strong> 22-10-04)<br />

Prisão<br />

“Surge extravagante, não merecen<strong>do</strong> agasalho jurisdicional, exigir-se o<br />

recolhimento <strong>do</strong> acusa<strong>do</strong> para a admissão <strong>de</strong> recurso <strong>em</strong> processo-crime. O<br />

artigo 387 <strong>do</strong> Código <strong>de</strong> Processo Penal viabiliza a custódia <strong>do</strong> acusa<strong>do</strong>, uma<br />

vez vin<strong>do</strong> à balha pronunciamento con<strong>de</strong>natório.” (HC 96.963, Rel. Min. Marco<br />

Aurélio, julgamento <strong>em</strong> 15-9-09, 1ª Turma, DJE <strong>de</strong> 13-11-09)<br />

"O indivíduo possui como regra, no Esta<strong>do</strong> D<strong>em</strong>ocrático <strong>de</strong> Direito, direito <strong>de</strong><br />

recorrer <strong>em</strong> liberda<strong>de</strong>, todavia, tal direito, como to<strong>do</strong>s os outros garanti<strong>do</strong>s pelo<br />

or<strong>de</strong>namento jurídico, não é absoluto e ce<strong>de</strong> quan<strong>do</strong> há justificativa concreta<br />

para mantê-lo segrega<strong>do</strong> para garantia <strong>do</strong>s <strong>de</strong>mais indivíduos e para o bom<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> processo.” (HC 99.773-MC, Rel. Min. Ricar<strong>do</strong><br />

Lewan<strong>do</strong>wski, <strong>de</strong>cisão monocrática, julgamento <strong>em</strong> 5-8-09, DJE <strong>de</strong> 14-8-09)<br />

"A legalida<strong>de</strong> da <strong>de</strong>cisão que <strong>de</strong>creta a prisão cautelar ou que <strong>de</strong>nega<br />

liberda<strong>de</strong> provisória <strong>de</strong>verá ser aferida <strong>em</strong> função <strong>do</strong>s fundamentos que lhe<br />

dão suporte, e não <strong>em</strong> face <strong>de</strong> eventual reforço advin<strong>do</strong> <strong>do</strong>s julgamentos<br />

<strong>em</strong>ana<strong>do</strong>s das instâncias judiciárias superiores. Prece<strong>de</strong>ntes. A motivação há<br />

<strong>de</strong> ser própria, inerente e cont<strong>em</strong>porânea à <strong>de</strong>cisão que <strong>de</strong>creta o ato<br />

excepcional <strong>de</strong> privação cautelar da liberda<strong>de</strong>, pois a ausência ou a <strong>de</strong>ficiência<br />

<strong>de</strong> fundamentação não po<strong>de</strong>m ser supridas a posteriori." (HC 98.862, Rel. Min.<br />

Celso <strong>de</strong> Mello, julgamento <strong>em</strong> 23-6-09, 2ª Turma, DJE <strong>de</strong> 23-10-09). No<br />

mesmo senti<strong>do</strong>: HC 93.803, Rel. Min. Eros Grau, julgamento <strong>em</strong> 10-6-08, 2ª<br />

Turma, DJE <strong>de</strong> 12-9-08.<br />

“Como se sabe, o Supr<strong>em</strong>o Tribunal Fe<strong>de</strong>ral não reconhece a possibilida<strong>de</strong><br />

constitucional <strong>de</strong> execução provisória da pena, por enten<strong>de</strong>r que orientação <strong>em</strong><br />

senti<strong>do</strong> diverso transgrediria, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> frontal, a presunção constitucional <strong>de</strong><br />

inocência. É por tal motivo que, <strong>em</strong> situações como a que ora se registra nesta<br />

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