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Coletânea de Jurisprudência do STF em Temas Penais

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"Admite-se a progressão <strong>de</strong> regime <strong>de</strong> cumprimento da pena ou a aplicação<br />

imediata <strong>de</strong> regime menos severo nela <strong>de</strong>terminada, antes <strong>do</strong> trânsito <strong>em</strong><br />

julga<strong>do</strong> da sentença con<strong>de</strong>natória." (Súmula 716)<br />

“A pena unificada para aten<strong>de</strong>r ao limite <strong>de</strong> trinta anos <strong>de</strong> cumprimento,<br />

<strong>de</strong>termina<strong>do</strong> pelo art. 75 <strong>do</strong> Código Penal, não é consi<strong>de</strong>rada para a<br />

concessão <strong>de</strong> outros benefícios, como o livramento condicional ou regime mais<br />

favorável <strong>de</strong> execução.” (Súmula 715)<br />

“Transitada <strong>em</strong> julga<strong>do</strong> a sentença con<strong>de</strong>natória, compete ao juízo das<br />

execuções a aplicação <strong>de</strong> lei mais benigna.” (Súmula 611)<br />

“A noção <strong>de</strong> bom comportamento, tal como prevista no art. 112 da LEP (na<br />

redação dada pela Lei 10.792/03), abrange a valoração <strong>de</strong> el<strong>em</strong>entos que não<br />

po<strong>de</strong>m se restringir ao mero atesta<strong>do</strong> <strong>de</strong> boa conduta carcerária.” (HC 101.050,<br />

Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento <strong>em</strong> 24-11-09, 2ª Turma, DJE <strong>de</strong> 11-12-09)<br />

“O Supr<strong>em</strong>o Tribunal Fe<strong>de</strong>ral enten<strong>de</strong> que o <strong>de</strong>ferimento <strong>de</strong> benefícios<br />

prisionais está vincula<strong>do</strong> ao preenchimento, pelo con<strong>de</strong>na<strong>do</strong>, <strong>de</strong> requisitos<br />

objetivo e subjetivo. Sen<strong>do</strong> certo que, na aferição <strong>do</strong> pressuposto subjetivo,<br />

po<strong>de</strong> o Juiz da Execução usar o exame criminológico como um <strong>do</strong>s el<strong>em</strong>entos<br />

<strong>de</strong> formação <strong>de</strong> sua convicção. Noutro falar: a i<strong>de</strong>ia-força que orienta os<br />

julga<strong>do</strong>s <strong>de</strong>sta Corte é a <strong>de</strong> que o exame criminológico po<strong>de</strong> subsidiar as<br />

<strong>de</strong>cisões <strong>do</strong> Juiz das Execuções Criminais. Juiz, é bom que se diga, que não<br />

estará adstrito ao lau<strong>do</strong> técnico, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> valorá-lo, a partir <strong>do</strong>s <strong>de</strong>mais<br />

el<strong>em</strong>entos que instru<strong>em</strong> os autos <strong>de</strong> execução criminal. Na concreta situação<br />

<strong>do</strong>s autos, o Juízo das Execuções <strong>Penais</strong> dispensou, in<strong>de</strong>vidamente, a<br />

comprovação <strong>do</strong> requisito subjetivo. Requisito subjetivo exigi<strong>do</strong> tanto pelo art.<br />

112 da Lei <strong>de</strong> Execuções <strong>Penais</strong> quanto pelo art. 83 <strong>do</strong> Código Penal. Mais: a<br />

própria notícia <strong>de</strong> que o paciente <strong>em</strong>preen<strong>de</strong>u três fugas <strong>do</strong> estabelecimento<br />

prisional já impe<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar preenchi<strong>do</strong> o requisito subjetivo necessário ao<br />

livramento condicional.” (HC 94.208, Rel. Min. Carlos Britto, julgamento <strong>em</strong> 10-<br />

11-09, 1ª Turma, DJE <strong>de</strong> 18-12-09)<br />

“O art. 197 da LEP prevê o recurso <strong>de</strong> agravo, com efeito <strong>de</strong>volutivo, contra as<br />

<strong>de</strong>cisões proferidas pelo juiz da execução criminal.” (HC 96.853, Rel. Min.<br />

Ricar<strong>do</strong> Lewan<strong>do</strong>wski, julgamento <strong>em</strong> 27-10-09, 1ª Turma, DJE <strong>de</strong> 27-11-09)<br />

"Nada impe<strong>de</strong> que o magistra<strong>do</strong> das execuções criminais, facultativamente,<br />

requisite o exame criminológico e o utilize como fundamento da <strong>de</strong>cisão que<br />

julga o pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> progressão." (HC 96.660, Rel. Min. Ricar<strong>do</strong> Lewan<strong>do</strong>wski,<br />

julgamento <strong>em</strong> 23-6-09, 1ª Turma, DJE <strong>de</strong> 21-8-09). No mesmo senti<strong>do</strong>: HC<br />

96.270, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento <strong>em</strong> 29-9-09, 2ª Turma, DJE <strong>de</strong><br />

23-10-09. Vi<strong>de</strong>: HC 92.378, Rel. p/ o ac. Min. Cármen Lúcia, julgamento <strong>em</strong> 9-<br />

9-08, 1ª Turma, DJE <strong>de</strong> 8-5-09.<br />

“Execução. Livramento condicional. Unificação <strong>de</strong> penas. Reincidência.<br />

Inocorrência. Último fato cometi<strong>do</strong> antes <strong>do</strong> trânsito <strong>em</strong> julga<strong>do</strong> das<br />

con<strong>de</strong>nações. Inteligência <strong>do</strong> art. 83, I, <strong>do</strong> Código Penal. Cumprimento <strong>de</strong> mais<br />

<strong>de</strong> 1/3 da pena. Benefício <strong>de</strong>feri<strong>do</strong>. Concessão da or<strong>de</strong>m. Não se consi<strong>de</strong>ra<br />

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