Completa - Universidade Estácio de Sá
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1 INTRODUÇÃO<br />
Trajetória da pesquisadora<br />
Toda pesquisa tem uma história para contar e a escolha <strong>de</strong> um trabalho que envolvesse<br />
gestão e educação ambiental não foi obra do acaso. Com mais <strong>de</strong> 25 anos <strong>de</strong>dicados ao<br />
magistério, com longos períodos em funções ligadas diretamente à direção <strong>de</strong> escolas, a<br />
pesquisadora teve oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ver os dois lados da moeda, o extraclasse e a regência.<br />
Associado a essas experiências, um fato acontecido antes do início <strong>de</strong>sta aventura pedagógica,<br />
que foi a graduação em Engenharia Florestal com o forte perfil ambiental, dado através das<br />
disciplinas optativas, que são aquelas que ten<strong>de</strong>m a mostrar o lado pessoal que damos à nossa<br />
formação, além <strong>de</strong> todos os cursos <strong>de</strong> extensão e pós-graduações direta ou indiretamente<br />
ligados ao meio ambiente. A opção <strong>de</strong> procurar mais uma graduação, <strong>de</strong>sta vez, uma<br />
licenciatura que solidificasse a carreira <strong>de</strong> professora, mais uma vez não fugiu das reflexões<br />
ambientalistas, pois o curso procurado foi o <strong>de</strong> Geografia, que permite uma verda<strong>de</strong>ira viagem<br />
ecológica.<br />
Os momentos mais férteis da carreira, no magistério, foram sem dúvida alguma a<br />
participação em capacitações ligadas a projetos como o PACA (Projeto Apren<strong>de</strong>ndo Com a<br />
Árvore), que foi realizado em parceria com a <strong>Universida<strong>de</strong></strong> Fe<strong>de</strong>ral Rural do Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />
(UFRRJ) e como o Projeto Tom da Mata, em parceria com Furnas. Também as capacitações<br />
junto ao CEAMP (Centro <strong>de</strong> Educação Ambiental do Parque Nacional da Tijuca) e ao Jardim<br />
Botânico do Rio <strong>de</strong> Janeiro e a participação em ativida<strong>de</strong>s organizadas pela ONG Instituto<br />
Terra Azul localizada na Ilha da Gigóia, Barra da Tijuca, foram fundamentais para que a<br />
paixão pela educação ambiental fizesse, cada vez mais, parte indissociável das práticas<br />
pedagógicas <strong>de</strong>sta professora / pesquisadora.<br />
Encontrar, no Mestrado em Educação da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>Estácio</strong> <strong>de</strong> <strong>Sá</strong>, uma linha <strong>de</strong><br />
Pesquisa – Políticas Públicas e Gestão –, daria “asas” para que fosse alçado o vôo pelas<br />
teorias (concepções) e práticas que sustentam a educação crítica, transformadora e<br />
emancipatória, favorecendo trilhar o caminho <strong>de</strong> cada vez mais ser capaz <strong>de</strong> transformar e<br />
transformar-me. E não foi difícil, a partir daí, <strong>de</strong>limitar o foco <strong>de</strong> estudo, e tentar fazer a ponte<br />
entre a gestão e práxis da educação ambiental, dois assuntos apaixonantes.<br />
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