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Completa - Universidade Estácio de Sá

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5 ANÁLISE DOS DADOS<br />

5.1 Método para a análise dos documentos e entrevistas<br />

Antes <strong>de</strong> começarmos a apresentação das análises dos documentos e entrevistas<br />

efetuadas para este trabalho, vamos fazer uma breve discussão sobre o método escolhido.<br />

Basicamente utilizaremos a técnica <strong>de</strong> Análise <strong>de</strong> Conteúdo porque esta vem ao encontro do<br />

caminho percorrido por esta pesquisa, que permeia uma educação transformadora e crítica.<br />

Além disso, este método permite, através <strong>de</strong> seus procedimentos, “uma prática social”, como<br />

dito por Ghiglione e Matalon (ibid., p. 179), e ainda, que “ela encontrará as suas justificações<br />

numa predictibilida<strong>de</strong> empírica relativamente a um objectivo pre<strong>de</strong>terminado e procurará<br />

validações extrínsecas à sua própria prática”.<br />

Vergara (2008, p. 15) <strong>de</strong> forma bem simplificada explica que “a análise <strong>de</strong> conteúdo é<br />

consi<strong>de</strong>rada uma técnica para o tratamento <strong>de</strong> dados que visa o que está sendo dito a respeito<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado tema”. De acordo com a autora, e aten<strong>de</strong>ndo a expectativa <strong>de</strong>ste trabalho, se,<br />

inicialmente, esta era uma técnica aplicada “sobretudo, ao tratamento <strong>de</strong> materiais<br />

jornalísticos”, com a sua disseminação, “hoje, abraça também transcrições <strong>de</strong> entrevistas,<br />

documentos institucionais, entre outros”.<br />

Foram seguidos passos para esse trabalho, que encontramos em várias técnicas, como<br />

<strong>de</strong>finição do tema, orientações teóricas, suposições para o problema e escolha dos meios para<br />

coleta <strong>de</strong> dados. Vergara (ibid., p.17) apresenta três tipos <strong>de</strong> gra<strong>de</strong> para análise: aberta,<br />

fechada ou mista. Escolhemos a gra<strong>de</strong> mista por que<br />

[...] <strong>de</strong>finem-se preliminarmente as categorias pertinentes ao objetivo da<br />

pesquisa, porém admite-se a inclusão <strong>de</strong> categorias surgidas durante o<br />

processo <strong>de</strong> análise. Verifica-se a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> subdivisão, inclusão ou<br />

exclusão <strong>de</strong> categorias. Estabelece-se o conjunto final <strong>de</strong> categorias,<br />

consi<strong>de</strong>rando o possível rearranjo”. (ibid., p. 17)<br />

Apesar <strong>de</strong>ssa técnica também comportar procedimentos estatísticos, optamos por<br />

procedimentos interpretativos. Todas as transcrições foram realizadas pela própria<br />

pesquisadora, por ser consi<strong>de</strong>rado mais um momento em que as reflexões po<strong>de</strong>riam ser feitas.<br />

5.2 A práxis da educação ambiental na E. M. Fre<strong>de</strong>rico Trotta<br />

Após apresentação das opções metodológicas e dos caminhos percorridos pela<br />

pesquisa no cotidiano da escola, o presente capítulo traz reflexões sobre a práxis da Educação<br />

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