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universidade do estado do amazonas fundação getulio vargas

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haverá satisfação <strong>do</strong> cliente se ele perceber que a organização empenhou-se de<br />

fato, em descobrir o que ele necessitava e desenvolveu para ele o produto ou<br />

serviço adequa<strong>do</strong>. Um cuida<strong>do</strong> importante que deve ser toma<strong>do</strong> é quanto à<br />

percepção <strong>do</strong> cliente com relação à organização, se o(s) produto(s) que ela oferece<br />

não satisfaz as suas necessidades ou, mesmo, quan<strong>do</strong>, ao oferecer um serviço, ela<br />

não o faz de mo<strong>do</strong> adequa<strong>do</strong>. Como afirmam Berry e Parasuraman (1992, p.53):<br />

Os clientes prestam mais atenção ao desempenho da companhia quan<strong>do</strong><br />

algo dá erra<strong>do</strong> <strong>do</strong> que quan<strong>do</strong> tu<strong>do</strong> funciona bem. Serviços com falhas<br />

produzem uma emoção mais intensa e, assim, uma avaliação mais<br />

carregada da parte <strong>do</strong> cliente <strong>do</strong> que o serviço impecável.<br />

Os autores afirmam que os clientes reagem com certa indiferença aos serviços<br />

realiza<strong>do</strong>s conforme o planeja<strong>do</strong> (os serviços de rotina). O mesmo não acontece<br />

com os clientes que se deparam com os serviços não rotineiros. Neste caso, a<br />

indiferença dá lugar a um exame atento da maneira como a organização através <strong>do</strong>s<br />

serviços trata <strong>do</strong> assunto. Tais clientes formam, segun<strong>do</strong> Berry e Parasuraman<br />

(1992, p.53), uma platéia atenta para as mensagens que o esforço de recuperação<br />

da empresa transmite sobre seus valores e prioridades de serviço .<br />

O problema é que muitas organizações não se empenham em saber se seus<br />

clientes estão satisfeitos ou seus clientes não costumam se manifestar<br />

espontaneamente quanto à sua satisfação. Como dizem Møller e Barlow (1996,<br />

p.20) em seu livro Reclamação de cliente? Não tem melhor presente? .<br />

2.4.1 Como avaliar o Cliente<br />

Observar, ouvir e perceber a insatisfação <strong>do</strong> cliente são muito importantes para<br />

avaliá-lo, por isso muitas organizações procuram questionar primeiramente para<br />

depois atendê-los. Quan<strong>do</strong> os clientes estão insatisfeitos com os produtos ou<br />

serviços, eles têm duas opções: podem dizer alguma coisa ou irem embora. Se<br />

forem embora, eles estão tiran<strong>do</strong> das empresas, virtualmente, quaisquer<br />

oportunidades de reparar a insatisfação. Os clientes que reclamam ainda estão<br />

conversan<strong>do</strong> conosco, dan<strong>do</strong>-nos a oportunidade de torná-los satisfeitos de forma a<br />

aumentar a probabilidade de que venham a comprar nossos produtos ou serviços<br />

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