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Jornalismo científico & desenvolvimento regional - Observatório da ...

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<strong>Jornalismo</strong> Científico & Desenvolvimeno Regional | 135<br />

a segmentação pode ser amplia<strong>da</strong> ou minimiza<strong>da</strong> de acordo com o<br />

assunto que se pretende abor<strong>da</strong>r dentro do campo jornalístico.<br />

Com certeza a comunicação jornalística não pode ser puramente<br />

analítica, no sentido conservador <strong>da</strong> palavra, ela precisa se apropriar<br />

<strong>da</strong>s várias linguagens existentes e igualmente importantes nas socie<strong>da</strong>des.<br />

Neste sentido, uma linguagem mais flexível comunica tanto<br />

melhor que uma notícia nos moldes conservadores que conhecemos<br />

hoje. Uma peça teatral, por exemplo, pode explicar bem mais sobre<br />

economia do que uma complexa tabela cheia de números em um jornal<br />

impresso, ou, na mesma linha, uma charge num sítio ou TV pode<br />

significar um esclarecimento político (e lúdico) bem melhor do que a<br />

sisudo âncora do telejornal falando sobre o assunto. Na mesma linha,<br />

o jornalismo científico constrói inúmeras possibili<strong>da</strong>des de difusão<br />

na socie<strong>da</strong>de se apropriando <strong>da</strong>s incontáveis linguagens existentes<br />

ofereci<strong>da</strong>s pela segmentação, e, mais especificamente, <strong>regional</strong>ização<br />

dos conteúdos.<br />

“O jornalismo científico de quali<strong>da</strong>de deve demonstrar que o fazer<br />

é, acima de tudo, ativi<strong>da</strong>de estritamente humana, com implicações<br />

diretas nas ativi<strong>da</strong>des socioeconômicas e políticas de<br />

um país. Portanto, do mais alto interesse para o jornalismo e a<br />

socie<strong>da</strong>de”.(OLIVEIRA, 2002, p. 14)<br />

Sem dúvi<strong>da</strong>, é preciso inovar nas linguagens comunicacionais, na<br />

ciência e no jornalismo, experimentar o novo, levar em consideração<br />

a diversi<strong>da</strong>de em todos os seus sentidos, excluir os “projetos totalizantes”,<br />

ousar. A comunicação é uma <strong>da</strong>s ciências onde esse exercício<br />

criativo é permanente, pois, do contrário, estaremos fa<strong>da</strong>dos a repetições<br />

de velhos modelos, míopes diante de um mundo que se transforma<br />

a todo instante.<br />

Essa metamorfose diária encontrou sua plataforma no <strong>desenvolvimento</strong><br />

estratégico <strong>da</strong>s tecnologias <strong>da</strong> informática e comunicação, com<br />

reverberações por to<strong>da</strong> a estrutura social <strong>da</strong>s socie<strong>da</strong>des capitalistas<br />

avança<strong>da</strong>s (Santaella, 2003). Conceitos esses que perpassam a cultura<br />

oral, a cultura escrita, a cultura impressa, a cultura de massas, cultura<br />

<strong>da</strong>s mídias e a cultura digital, onde novos ambientes socioculturais<br />

são criados e novas linguagens precisam ser utiliza<strong>da</strong>s. Nesse exercício<br />

em busca do novo, velhos fetiches <strong>da</strong> mídia já expostos por McLuhan

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