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Jornalismo científico & desenvolvimento regional - Observatório da ...

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374 | <strong>Jornalismo</strong> Científico & Desenvolvimento Regional<br />

ações norteadoras de <strong>desenvolvimento</strong> local nas ativi<strong>da</strong>des de ensino-aprendizagem<br />

a partir <strong>da</strong> construção do PPP. Porém, para que isso<br />

ocorra é necessário que todos participem, sejam, os dirigentes <strong>da</strong> escola,<br />

os professores e funcionários, e a própria comuni<strong>da</strong>de.<br />

Portanto, a articulação entre o <strong>desenvolvimento</strong> local e o projeto<br />

político pe<strong>da</strong>gógico, como foi narrado até então, suscita a seguinte<br />

hipótese: O <strong>desenvolvimento</strong> local, neste início de século XXI se apresenta<br />

como um novo aspecto a ser abor<strong>da</strong>do em sala de aula, principalmente<br />

as do ensino fun<strong>da</strong>mental I, para tanto, a discussão parte do<br />

projeto político pe<strong>da</strong>gógico, considerando que sua construção ocorre<br />

de forma coletiva, principalmente com os atores sociais locais. Sendo<br />

assim, como é possível perceber que a escola é um suporte para a<br />

difusão do <strong>desenvolvimento</strong> local, e as transformações qualitativas de<br />

vi<strong>da</strong> advin<strong>da</strong>s desse <strong>desenvolvimento</strong>, lembrando que diversos atores<br />

sociais mesmo realizando o DL, não têm consciência, ou sabem que<br />

estão trabalhando o mesmo?<br />

Por mais uma vez, nota-se que o <strong>desenvolvimento</strong> local está ligado<br />

à escola através <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de, pois, como citado na legislação, a<br />

escola é o fortalecimento do vínculo familiar, por conseqüência, extensão<br />

<strong>da</strong>s ações e realizações sociais. Ou seja, a escola é o local por onde<br />

to<strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de transforma suas idéias em ideais, é uma extensão<br />

dos desejos <strong>da</strong> própria comuni<strong>da</strong>de. Neste caso, é o hibridismo cultural<br />

que surge em meio ao <strong>desenvolvimento</strong> local.<br />

De acordo com Tauk Santos (1994), nesse cenário que visualiza as<br />

culturas populares enquanto culturas híbri<strong>da</strong>s, portanto produtoras<br />

de sentido, há que se considerar as mediações culturais, aqui vistas<br />

como assinala Martín-Barbero (1992;20) como “o lugar de onde é<br />

possível compreender a interação entre o espaço <strong>da</strong> produção e o<br />

<strong>da</strong> recepção.” Ou seja, as mediações são características <strong>da</strong>s culturas<br />

que interferem nas interações comunicacionais entre culturas. No<br />

caso específico <strong>da</strong>s culturas populares, os processos de hibridização<br />

se configuram nas suas relações com a cultura hegemônica, que é a<br />

cultura massiva. (CALLOU e TAUK SANTOS apud LIMA e FIGUEIREDO.<br />

2006;109)<br />

A autora cita<strong>da</strong> descreve em entrelinhas que há de se considerar<br />

o espaço <strong>da</strong> produção e o <strong>da</strong> recepção, estes, portos de sentidos e diálogos,<br />

locais em que ocorrem as transformações culturais existentes

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