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Jornalismo científico & desenvolvimento regional - Observatório da ...

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270 | <strong>Jornalismo</strong> Científico & Desenvolvimento Regional<br />

riamente, a serviço do bem estar e quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> população,<br />

assumiu a postura de que deveria buscar alternativas tecnológicas,<br />

também, para as comuni<strong>da</strong>des rurais que praticam a agricultura familiar<br />

do semi-árido paraibano. Para tanto, firmou parceria com o Programa<br />

de Estudos e Ações para o Semi-Árido <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de Federal<br />

de Campina Grande – Peasa/UFCG, na execução do Programa de Incubação<br />

de Empresas Agroindustriais dentro <strong>da</strong> Incubadora Tecnológica<br />

de Campina Grande.<br />

Muni<strong>da</strong> dessa nova visão, coube à Fun<strong>da</strong>ção – além de efetuar<br />

o papel de identificação, disseminação e produção de tecnologias<br />

com alto valor tecnológico agregado – traçar um novo caminho para<br />

buscar nas tecnologias apropria<strong>da</strong>s e sociais soluções para os problemas<br />

<strong>da</strong>quelas populações que habitam o nosso semi-árido.<br />

Em geral, num empreendimento de base tecnológica a figura<br />

do empreendedor se confunde com a própria pessoa que, na maioria<br />

<strong>da</strong>s vezes, tem nível superior e desenvolve seu produto apenas com<br />

sua capaci<strong>da</strong>de intelectual. No cenário <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de rural, o empreendedor<br />

não é a pessoa, mas o “conjunto” formado pelo subconjunto<br />

<strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de que, para implantar a sua uni<strong>da</strong>de agroindustrial, depende<br />

<strong>da</strong> organização coletiva, <strong>da</strong> vocação produtiva <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de,<br />

<strong>da</strong> potenciali<strong>da</strong>de de mercado do produto, <strong>da</strong>s condições climáticas,<br />

<strong>da</strong>s condições educacionais, econômicas, culturais e sociais. Destacamos<br />

que projetos agroindustriais desenvolvidos nas comuni<strong>da</strong>des<br />

rurais trabalha<strong>da</strong>s pela Fun<strong>da</strong>ção PaqTcPB e UFCG/Peasa são comunitários<br />

e suas populações estão situa<strong>da</strong>s no mais baixo extrato social,<br />

quando se refere à quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong>.<br />

Atentos a todos esses aspectos, durante a implantação desse programa<br />

se fez necessário rever a cultura interna e já consoli<strong>da</strong><strong>da</strong> na<br />

Fun<strong>da</strong>ção de que a tecnologia váli<strong>da</strong> é aquela presente no <strong>desenvolvimento</strong><br />

de produtos e serviços com alto valor tecnológico. Outro ponto,<br />

igualmente observado, foi que essa cultura é bastante arraiga<strong>da</strong><br />

em, praticamente, to<strong>da</strong>s as instituições que atuam com incubação de<br />

empresas.<br />

É bom salientar que, quando estamos tratando do <strong>desenvolvimento</strong><br />

de produtos de base tecnológica, há pouca valorização do empreendedor,<br />

até porque, este não agrega valor ao produto. Nos empreendimentos<br />

agroindústrias em comuni<strong>da</strong>des rurais, tanto quanto os

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