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Jornalismo científico & desenvolvimento regional - Observatório da ...

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<strong>Jornalismo</strong> Científico & Desenvolvimeno Regional | 59<br />

ções mais gerais. O foco localizado justifica-se não apenas porque as<br />

informações possam estar mais próximas ou por motivos <strong>regional</strong>istas,<br />

mas para estimular e promover, como parte <strong>da</strong> política <strong>da</strong> FAPEPI,<br />

a pesquisa e a produção de conhecimento, estimulando a formação<br />

e a qualificação de cientistas. Ao mesmo tempo, tal política visa contribuir<br />

para o <strong>desenvolvimento</strong> do Estado, <strong>da</strong> região e, conseqüentemente,<br />

do país. Mas, de modo algum, poderia perder de vista que o<br />

conhecimento, onde quer que seja produzido, é universal e patrimônio<br />

a serviço <strong>da</strong> humani<strong>da</strong>de.<br />

Evidentemente, ao li<strong>da</strong>r com investimentos em grande parte advindo<br />

de agências de fomento como CNPq, Finep, entre outros, o<br />

pesquisador tem a obrigação de aperfeiçoar-lo de tal maneira que,<br />

embora escasso, possa render mais do que seria possível para tornar<br />

viável a realização de seus projetos e lhe garantir uma margem segura<br />

de cientifici<strong>da</strong>de em seus resultados. Assim é a reali<strong>da</strong>de desta<br />

região, infelizmente. Neste cenário, algumas vezes a equipe do jornal<br />

tem testemunhado expressões de surpresa pelo nível <strong>da</strong>s pesquisas<br />

apresenta<strong>da</strong>s pelo Sapiência e, mais ain<strong>da</strong>, pela quali<strong>da</strong>de editorial e<br />

gráfica do jornal.<br />

Um outro aspecto que pode ser identificado como localizado é o<br />

que se pode chamar de “aprendizado do fazer jornalismo científico”.<br />

Isto porque este tipo de prática jornalística é nova no mundo inteiro,<br />

especialmente, no Brasil e, mais ain<strong>da</strong>, no Piauí. Só “a partir <strong>da</strong> déca<strong>da</strong><br />

de 80 foi que se observou uma explosão do jornalismo científico em<br />

vários países, de acordo com Burkett (1990) 4 .” Basta dizer que estamos<br />

já com quatro anos de uma publicação de periodici<strong>da</strong>de trimestral<br />

e até este momento o Sapiência não encontra concorrente em<br />

nosso estado. Dizendo de outro modo, o Sapiência é a único periódico,<br />

a única mídia de massa, na área do jornalismo científico no Piauí.<br />

Deste modo, basicamente, o pouco conteúdo que se tem veiculado<br />

na mídia local sobre Ciência e Tecnologia, tem como ponto de parti<strong>da</strong><br />

alguma matéria publica<strong>da</strong> no Sapiência. Claro, algumas vezes, quando<br />

um tema como aquecimento global é pautado na mídia nacional<br />

4 Fabiane Gonçalves Cavalcanti, “De olho na Ciência: a interação leitor/pesquisador<br />

através do jornal” In <strong>Jornalismo</strong> Científico: teoria e prática: Portal do <strong>Jornalismo</strong> Científico.<br />

http://www.jornalismocientifico.com.br/jornalismocientifico/artigos/jornalismo_cientifico/artigo23.php

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