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PROJETO DE ALGORITMOS PARA RESOLU¸C˜AO DE ...

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eção do vetor f(x) permanece constante ([41, lema 2.1]), por enquanto sua norma vai<br />

diminuindo exponencialmente com o tempo.<br />

Analisando as linhas de fluxo das trajetórias de (2.68), se observa que, quanto mais<br />

próximas do locus determinado pela equação D f (x) = x 2 = 0, o vetor da lei de atualização<br />

das variáveis deveria aumentar em norma. Efetivamente, isto acontece no caso<br />

da primeira componente do vetor, ẋ 1 . Mas quando a trajetória se aproxima da singularidade<br />

estranha, esta norma vai se aproximando da unidade. Isto significa que<br />

pode se esperar grandes pulos de trajetória perto da hipersuperfície det(D f (x)) = 0,<br />

exceto nas proximidades das singularidades estranhas, onde o comportamento é mais<br />

imprevisível. Quanto mais complexa for a função, evidentemente mais difícil é predeterminar<br />

o percurso das linhas de fluxo. Simulações realizadas com a função de Branin<br />

partindo de pontos próximos às singularidades estranhas mostraram que podem se produzir<br />

grandes pulos (o que é esperável também nas proximidades de det(D f ) = 0) mas<br />

também oscilações temporais.<br />

Analisando a equação (2.68) para o algoritmo de Branin, ẋ = ±D −1<br />

f<br />

(x)f(x), observase<br />

o seguinte comportamento: se a trajetória começar em um ponto inicial tal que<br />

x 2 < 0 (por exemplo em x = [0 − 1] T ), e com sinal negativo, a trajetória tenderá ao<br />

zero da função. Porém, quando o algoritmo discretizado atravessar o locus det(D f ) = 0<br />

(x 2 = 0), muda o sinal, virando positivo; se x 2 < 1 (por exemplo em x = [0 1/2] T ),<br />

então ẋ 2 < 0 e portanto a trajetória retornará à singularidade estranha, apresentando<br />

um comportamento oscilatório ao redor desta (por exemplo, esta oscilação pode se<br />

apresentar sobre o eixo x 1 = 0).<br />

Conclusão: pela primeira conjectura de Branin, por ser as singularidades estranhas<br />

selas ou nós instáveis, seriam pontos de repulsão das trajetórias. Porém, neste exemplo<br />

fica claro que a singularidade estranha pode ser um ponto de atração para o algoritmo<br />

de Branin, dependendo do comprimento do passo de iteração.<br />

Hardy ([39]), propõe uma modificação ao algoritmo de Branin (2.59) destinada a<br />

evitar este problema:<br />

ẋ = −(−1) k sgn(det(D f (x)))D −1<br />

f<br />

(x)f(x) (2.69)<br />

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