FACULDADE DE MEDICINA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO ... - Unesp
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“[...] a colega chega e você está com dor de cabeça, e ela quer ter “duas<br />
cabeças” pra doer mais que a sua!” (Orégano 35)<br />
“No almoxarifado, foi um episódio de eu oferecer minha cadeira para a colega<br />
sentar e ela disse que não ia sentar porque a cadeira ainda estava quentinha,<br />
meio em tom de brincadeira, mas realmente não sentou na cadeira.” (Louro 18)<br />
“E o dia que eu chegava e tinha que pedir para o meu marido ligar e dizer que<br />
não ia dar mesmo (para trabalhar), porque eu não estava levantando, pedia<br />
para dar o recado e a colega falava que não ia dar recado não, que eu tinha<br />
que ir lá falar com a chefia pra justificar. E eu pedia, “por favor, dá o recado aí,<br />
anota no livro pra poder providenciar outra pessoa, porque eu era sozinha.”<br />
(Orégano 36)<br />
Em contrapartida ao tema 1, o apoio da equipe, no tema 2, aparece em<br />
alguns momentos dos depoimentos, resgatando a solidariedade e a proteção<br />
recebidas de alguns colegas do setor.<br />
“[...] Então eu tenho que agradecer muito esse apoio de minha família e da<br />
equipe que eu trabalhava também, [...] tanto é que quando eu voltei, eles me<br />
quiseram de volta (na mesma equipe), mesmo limitada [...] E eles estão me<br />
ajudando, esse grupo, eu reconheço isso e eu fico muito grata a eles, porque<br />
de outra maneira não sei como ia ser porque a gente fica muito fragilizada. A<br />
gente sente assim que você está tão “capenga”, metade de você trabalha,