FACULDADE DE MEDICINA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO ... - Unesp

“[...] um pouco é o tempo de serviço que eu tenho, né Eu trabalhei muito
tempo no centro cirúrgico, de onde eu tirava aquelas pacientes anestesiados,
pesados, a gente puxa eles da mesa pra maca e a vontade de cuidar é tão
grande que a gente se esquece da gente, esquece de nós mesmos [...]
(Camomila 1)
“[...] Daí foi quando fui para São Paulo fazer a readaptação e fui proibida de
trabalhar na enfermagem por causa de pegar peso.” (Alecrim 2)
“[...] Ah, o que contribuiu foi estar no lugar errado, fazer coisas que eu não
podia fazer [...] eu não poderia estar sentando muito, não poderia pegar peso,
fazer esforço físico de jeito nenhum, não andar muito, caminhar pouco e
sempre procurando a posição melhor para mim.” (Orégano 1)
“[...] Fechar aquelas autoclaves pesadas, você tem que travar elas, “botar”
força! De madrugada, com sono e puxa aquela “carroçona” cheia de material, e
com sono a gente nem se lembra da postura. A gente não vê a hora de passar
um plantão tudo impecável, tudo “belezinha” pra não ter o que falar, né[...]
“(Camomila 3)
“O trabalho na enfermagem contribuiu porque você senta, levanta e pega peso .”
(Orégano 5)
“[...] Eu carregava aqueles materiais pesados tudo sozinha. Eles achavam que
a Central de Material não tinha muito serviço e tiravam as pessoas. Deixavam a
gente sozinha, e foi onde eu perdi minha cirurgia.” (Orégano 10)
“[...] naquela época eram poucos funcionários para 30 e poucos pacientes.
Então você tinha desde cuidados, medicações, levantar pacientes que