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FACULDADE DE MEDICINA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO ... - Unesp

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metade não trabalha, sabe é um sentimento assim que só quem passa que<br />

vive.” (Erva-doce 10)<br />

“Quem me ajudou muito foi a chefe do almoxarifado. Ela me ajudou muito, pois<br />

tinha dias que eu chorava o dia inteiro e ela me levava no PSMA e eles me<br />

aplicavam um Diazepan.” (Louro 13)<br />

“[...] a colega da recepção do centro cirúrgico me chamou e disse pra eu sentar<br />

perto dela. Eu devo muito a ela. Ela foi muito minha amiga (emocionou-se). Ela<br />

disse, “senta aqui perto de mim! Perto de mim ninguém vai judiar de<br />

você!”(Babosa 26)<br />

“A equipe me aceitou bem, pelo menos parece que estão contentes. Os<br />

colegas me aceitaram bem porque já sabiam do meu problema [...]”<br />

(Manjericão 11)<br />

“[...] minha colega me chamou e falou para eu ajudá-la, atendendo um telefone<br />

e eu fui ficando, mas não que a minha chefia falou: “Fica, ajuda, faça!”(Babosa<br />

28)<br />

Nessa categoria, a questão de relacionamento interpessoal individual,<br />

com a equipe, deixa evidente a resistência do profissional de saúde em aceitar<br />

o processo de adoecimento; e, paralelamente, os colegas podem não aceitar o<br />

adoecimento do outro ou achar que o problema não é suficientemente grave,<br />

para que ele se afaste do trabalho. Essa situação reproduz a violência<br />

ocupacional, no qual a vítima é a enfermagem, que procura defender-se

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