FACULDADE DE MEDICINA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO ... - Unesp
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tive apoio assim da instituição, falar assim vai para o Servidor (HSPE). Então<br />
meu marido que resolveu, me levou, pagou tudo, e eu só afastando, afastando,<br />
afastando [...] (Erva-doce 8)<br />
“[...] o doutor falou que eu estava trabalhando muito “dopada” e eu falei que eu<br />
tinha que trabalhar, que não posso ficar de licença, eu tenho minha família pra<br />
sustentar, entendeu Então eu venho trabalhar assim, tomo os remédios todos<br />
pela manhã, e fico assim mesmo. Alguns, o organismo já está se acostumando,<br />
porque no começo era mais difícil, eu chegava a bater a cabeça na parede! Eu<br />
cambaleava porque o organismo não estava adaptado. Hoje eu venho para o<br />
trabalho, e cochilo no carro, pois não posso vir a pé senão chego com dor,<br />
aqui. Então eu levanto, venho trabalhar 6 horas aqui e, tem dias que eu saio<br />
daqui e “não sou mais ninguém”, chego em casa, tomo um banho, tomo o<br />
remédio para dor e deito.” ( Babosa 30)<br />
Sentimentos emergiram dos depoimentos como constrangimento, medo,<br />
infelicidade, vergonha, desconfiança e inutilidade no ambiente e processo de<br />
trabalho, o que gera insegurança e vontade de omitir o próprio processo de<br />
readaptação, quando possível. Essas características são destacadas no tema<br />
2, sentimentos negativos relacionados à readaptação.<br />
“No começo eu tive muito medo... Tive é, medo da mudança, mudar de uma<br />
função pra outra –“ Será que eu vou conseguir”“ Será que eu sei fazer”[...]<br />
Então, eu tive medo de enfrentar outro tipo de função, medo achando que eu