FACULDADE DE MEDICINA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO ... - Unesp

Até pra gente mesmo, explicar o que a gente pode fazer, porque se acontece
alguma coisa a lei é dos trabalhadores, né Agora eu não sei se eu vou voltar
trabalhar lá. Eu espero que tenha um “canto” pra mim!” (Orégano 51)
“Como prevenir isso, é no inicio da passagem de plantão, é conhecer o colega,
saber o problema de cada um, né Não deixar que a gente chegue lá tendo
que dar satisfação para o colega, né A gente ia trabalhar melhor. Você pode
fazer aquilo, não pode, então vem um colega e te ajuda.” (Orégano 23)
“[...] tem que ter alguém de dentro observando essas coisas e vindo orientar e
ajudar. [...] Seria bom que tivesse um trabalho de orientação, alongamento e
aquecimento igual teve com estagiários de fisioterapia, um tempo aqui. Eu
acho muito importante esse trabalho. Apesar de que não houve muito interesse
dos funcionários, talvez pelo horário de “pico” em que era realizado (horário da
manhã, entrega de material e de cirurgias). Então não era porque a gente não
queria, mas porque não dava pra parar o que estava fazendo [...]”
“Eu acho que deveria ter um pessoal especializado para ver esses problemas,
porque é muito sofrido, é muito sofrido você passar por isso. Você não ter uma
orientação, você ter que estar dando satisfação, principalmente para os
colegas, é uma coisa muito chata! Você não poder fazer as coisa e ter que
fazer, você acaba se prejudicando mais. Ter um psicólogo, um conselheiro, o
próprio médico para falar. Uma pessoa que saiba direito da gente, mas não
brigando como sempre foi comigo. “Ah! Não quer trabalhar!”(Orégano 49)
A relação entre a saúde do trabalhador de enfermagem e os processos
de relacionamento gerencial é evidenciada nessa categoria denotando a