FACULDADE DE MEDICINA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO ... - Unesp
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“A readaptação não ajuda ninguém! Ou melhor, pelo menos pra mim, não<br />
posso falar pelas outras pessoas. Tenho vontade de pedir exoneração, liquidar<br />
isso daí, eliminar isso daí [...]” (Louro 16)<br />
“[...] eu já sou limitada. Não posso fazer ginástica, não posso caminhar, não<br />
posso fazer nada, olha o tamanho que eu estou! E estou me prejudicando,<br />
porque gorda eu não posso ser. Ontem até chorei, porque eu falei para meu<br />
marido, se eu me aposentar, é tão ruim pra gente, sabia Eu não posso me<br />
sentir uma inválida, de jeito nenhum!” (Orégano 50)<br />
Na apresentação do tema 3, o benefício da readaptação, esse processo<br />
quando bem conduzido, traz benefícios ao trabalhador e permite o seu<br />
aproveitamento, dentro dos limites de sua saúde, impedindo que ele se sinta<br />
inútil, seja desenvolvendo suas atividades na própria função, respeitando-se os<br />
limites de sua doença, ou seja em outra função, na área administrativa, por<br />
exemplo.<br />
“[...] Essa readaptação, pra mim, assim, foi uma luz! [...] eu continuo sendo útil,<br />
produtiva, e isso é o importante pra mim [...] eu tenho muito apoio das minhas<br />
colegas, tenho apoio de minha chefia, tenho apoio... Trouxe-me pra uma<br />
realidade assim, que eu posso! Não só, “naquilo”, mas eu posso em outras<br />
coisas, eu posso mudar! Eu posso enfrentar mudanças! Mudança não faz mal,<br />
só faz bem e é necessária!” (Malva 7)<br />
“Porque quando eu voltei para trabalhar, pedi pra voltar, porque já era para eu<br />
estar aposentada faz tempo, aí pedi, por favor, eu quero voltar a trabalhar! A