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a segurança de barragens ea gestão de recursos hídricos no brasil

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huma<strong>no</strong>s afetados pela ruptura da obra. O valor do índice <strong>de</strong> risco global (ag), é<br />

<strong>de</strong>terminado pelo produto dos três fatores anteriormente referidos e indicará a classe<br />

(A, B ou C) que pertencerá à barragem.<br />

Outras instituições utilizam metodologias semelhantes para a priorização <strong>de</strong><br />

ações.<br />

2 – MODELO DE AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE RISCO<br />

Consi<strong>de</strong>rando o número <strong>de</strong> açu<strong>de</strong>s gerenciados pela COGERH (Menescal<br />

et allii, 2001a) e os muitos outros que <strong>de</strong>mandaram algum tipo <strong>de</strong> intervenção<br />

(Menescal et allii, 2001b) tor<strong>no</strong>u-se imprescindível o estabelecimento <strong>de</strong> critérios<br />

para a priorização <strong>de</strong> ações.<br />

As premissas básicas para o estabelecimento <strong>de</strong>ste mo<strong>de</strong>lo foram:<br />

- Abrangência para todos os tipos e tamanhos <strong>de</strong> obras existentes <strong>no</strong> Estado<br />

do C<strong>ea</strong>rá;<br />

- Facilida<strong>de</strong> e rapi<strong>de</strong>z <strong>de</strong> aplicação;<br />

- Restringir ao máximo possível a subjetivida<strong>de</strong> na aplicação da metodologia;<br />

- Consi<strong>de</strong>rar aspectos da segurança estrutural e operacional, consi<strong>de</strong>rando<br />

aspectos econômicos, sociais e ambientais;<br />

- Aspectos a observar, magnitu<strong>de</strong> e importância bas<strong>ea</strong>dos na experiência<br />

adquirida na O&M <strong>de</strong> açu<strong>de</strong>s <strong>no</strong> C<strong>ea</strong>rá.<br />

A Figura 1 apresenta o esquema proposto para Avaliação do Potencial <strong>de</strong><br />

Risco. A partir das informações técnicas <strong>de</strong> projeto e construção po<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>terminar<br />

a periculosida<strong>de</strong> (P) das estruturas. Com base <strong>no</strong> estabelecimento <strong>de</strong> critérios<br />

econômicos, ambientais e sociais é <strong>de</strong>finida a importância estratégica (I) daquelas<br />

obras. Com base <strong>no</strong>s dados <strong>de</strong> inspeção <strong>de</strong> campo (Menescal et allii, 2001c) e <strong>de</strong><br />

leitura <strong>de</strong> instrumentação é efetuada uma avaliação preliminar da segurança que<br />

permitirá a estimativa da vulnerabilida<strong>de</strong> (V) das estruturas. O potencial <strong>de</strong> risco é<br />

calculado a partir <strong>de</strong>stes três parâmetros (P, I e V) e permite a priorização <strong>de</strong> ações<br />

a serem <strong>de</strong>senvolvidas na fase <strong>de</strong> planejamento e programação da manutenção. A<br />

continuida<strong>de</strong> das inspeções <strong>de</strong> campo permite uma r<strong>ea</strong>valiação das medidas adotadas<br />

para que seja alcançada uma maior eficiência do esquema.<br />

Como se po<strong>de</strong> observar o Potencial <strong>de</strong> Risco obtido é qualitativo, apesar da<br />

representação numérica, pois não foi calculado utilizando procedimentos estatísticos.<br />

Esta etapa do cálculo <strong>de</strong> risco propriamente dito po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>senvolvida <strong>de</strong>ntro da<br />

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