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a segurança de barragens ea gestão de recursos hídricos no brasil

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acusações, responsabilida<strong>de</strong>s e perdas <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s. Este processo po<strong>de</strong> ser<br />

claramente exemplificado com a situação <strong>de</strong> crise <strong>de</strong> energia por que passamos<br />

atualmente, quando os investimentos necessários foram reduzidos ao ponto <strong>de</strong><br />

atingirmos níveis inaceitáveis <strong>de</strong> risco.<br />

Risco <strong>de</strong>ve ser reconhecido como sendo onipresente e consi<strong>de</strong>rado como<br />

um parâmetro do cotidia<strong>no</strong> em qualquer ativida<strong>de</strong> humana. Avaliação <strong>de</strong> Risco,<br />

tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões bas<strong>ea</strong>das em risco, avaliação <strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> projetos bas<strong>ea</strong>da<br />

em risco, estudos do erro huma<strong>no</strong> e o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> pla<strong>no</strong>s mitigadores <strong>de</strong><br />

risco e pla<strong>no</strong>s <strong>de</strong> administração <strong>de</strong> crise, para riscos que po<strong>de</strong>m ou não ser mitigados,<br />

estão se tornando armas essenciais <strong>no</strong> arsenal <strong>de</strong> gerentes mo<strong>de</strong>r<strong>no</strong>s, geralmente<br />

agrupados na expressão <strong>de</strong> Gerenciamento <strong>de</strong> Risco.<br />

Segundo Salmon (1995), uma avaliação <strong>de</strong> risco recorre a três perguntas<br />

fundamentais:<br />

1. Que po<strong>de</strong> dar errado (Am<strong>ea</strong>ça)<br />

2. Quanto isso é provável (Probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ruína)<br />

3. Que da<strong>no</strong>s isso causará (Conseqüência <strong>de</strong> ruína)<br />

Os principais elementos da avaliação <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong> <strong>barragens</strong> são:<br />

1. Listar todos os modos e seqüências <strong>de</strong> ruptura concebíveis (i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong><br />

am<strong>ea</strong>ças).<br />

2. Elencar estes modos e selecionar aqueles que são possíveis <strong>de</strong> acontecer.<br />

3. Exibir estes modos em uma árvore <strong>de</strong> eventos com a lógica que melhor<br />

representa a r<strong>ea</strong>lida<strong>de</strong> física dos modos <strong>de</strong> ruptura potenciais.<br />

4. Estimar as probabilida<strong>de</strong>s em cada ramo da árvore <strong>de</strong> eventos; alguns ramos<br />

levam à ruptura, outros não.<br />

5. Executar os processos <strong>de</strong> cálculo para conseguir a probabilida<strong>de</strong> (ou<br />

probabilida<strong>de</strong>s) <strong>de</strong> vários tipos <strong>de</strong> ruptura.<br />

6. Revisar os ramos críticos da árvore <strong>de</strong> eventos para ver qual das probabilida<strong>de</strong>s<br />

atribuídas precisam <strong>de</strong> refinamento adicional.<br />

7. Documentar o processo inteiro <strong>de</strong> uma maneira transparente, especialmente as<br />

razões para a indicação <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong> forma que todos os passos sejam<br />

fáceis para revisar.<br />

8. Determinar as conseqüências dos vários modos <strong>de</strong> ruptura.<br />

9. Determinar o risco associando probabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ruptura e conseqüências.<br />

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