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a segurança de barragens ea gestão de recursos hídricos no brasil

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<strong>de</strong> <strong>barragens</strong> eram dirigidas por preocupações pela segurança do público. Durante<br />

os últimos 10 a 15 a<strong>no</strong>s a maioria das <strong>de</strong>ficiências <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong> <strong>barragens</strong> eram<br />

relativamente óbvias. Assuntos como “piping” ativo não requerem investigações<br />

extensas para avaliar a confiabilida<strong>de</strong> do <strong>de</strong>sempenho seguro da barragem e a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> modificações. Hoje, questões <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong> <strong>barragens</strong> estão<br />

ficando tipicamente mais complexas. Práticas <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> risco facilitam a<br />

consi<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> fatores <strong>de</strong> risco complicados e as influências introduzidas por<br />

incertezas associadas.<br />

As Figuras 1 e 2 tentam mostrar esquematicamente como o gerenciamento<br />

do risco <strong>de</strong>ve ser conduzido pelas partes interessadas (Instituições Reguladoras,<br />

Público e Responsáveis pela Barragem) a fim <strong>de</strong> garantir um nível <strong>de</strong> risco aceitável<br />

pela socieda<strong>de</strong> como um todo.<br />

Menescal et alli (2001b) apresenta um estudo <strong>de</strong> incertezas e am<strong>ea</strong>ças<br />

envolvidas nas diversas fases da vida <strong>de</strong> uma barragem. Algumas <strong>de</strong>ssas am<strong>ea</strong>ças<br />

po<strong>de</strong>m ser quantificadas e tratadas pela metodologia <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> risco permitindo<br />

um controle <strong>de</strong> risco <strong>de</strong>ntro da faixa aceitável.<br />

2 – TERMINOLOGIA<br />

A Tabela 1 apresenta uma coletân<strong>ea</strong> <strong>de</strong> termos e expressões relacionadas<br />

com a segurança <strong>de</strong> <strong>barragens</strong> e o estudo do risco associado. Os termos foram<br />

mantidos, na medida do possível, na sua língua original para evitar os <strong>de</strong>svios naturais<br />

da interpretação permitindo um acesso às <strong>de</strong>finições originais dos autores.<br />

Na revisão bibliográfica também foram consi<strong>de</strong>radas algumas das <strong>de</strong>finições<br />

sobre risco e segurança contidos em Castro (1999) que apresenta a Política Nacional<br />

<strong>de</strong> Defesa Civil.<br />

Kreuzer (2000) cita que encontra-se em fase <strong>de</strong> elaboração pelo Comitê<br />

Internacional <strong>de</strong> Gran<strong>de</strong>s Barragens um Boletim <strong>de</strong><strong>no</strong>minado “Risk assessment as<br />

an aid to dam safety management” que conterá um glossário com a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong><br />

termos <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> risco.<br />

A regulamentação cana<strong>de</strong>nse é uma das mais avançadas sobre análise <strong>de</strong><br />

risco e um dos documentos <strong>de</strong> referência é o “Risk Analysis Requirement and<br />

Gui<strong>de</strong>lines” produzido pela Canadian Standards Association, em 1991 (CSA, 1991).<br />

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