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a segurança de barragens ea gestão de recursos hídricos no brasil

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sobre a obra, úteis na composição do seu dossiê técnico. Os levantamentos feitos<br />

em Jornais, até a elaboração <strong>de</strong>ste trabalho, cobrem os a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> 1960 a 2001 <strong>no</strong>s<br />

meses <strong>de</strong> maior índice pluviométrico, ou seja, <strong>de</strong> Fevereiro a Junho. As palavras<br />

chaves utilizadas nas pesquisas foram: barragem, açu<strong>de</strong>, arrombamento, aci<strong>de</strong>nte,<br />

ruptura etc. Essa pesquisa ainda encontra-se em andamento e <strong>de</strong>verá prosseguir<br />

até cobrir todos os a<strong>no</strong>s e meses disponíveis <strong>no</strong> acervo dos jornais. Os contatos, ou<br />

“entrevistas”, foram direcionados através do questionário apresentado na Tabela 2.<br />

Como compilação dos resultados dos diversos meios <strong>de</strong> pesquisa utilizados,<br />

apresentamos na Tabela 3 uma relação <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes e inci<strong>de</strong>ntes ocorridos em<br />

açu<strong>de</strong>s do Estado procurando i<strong>de</strong>ntificar suas causas e conseqüências, bem como<br />

o período da vida da barragem <strong>no</strong> qual ocorreu o fato. Apresentamos também um<br />

dos recortes <strong>de</strong> jornal, Figura 3, que merece <strong>de</strong>staque por se tratar <strong>de</strong> um aci<strong>de</strong>nte<br />

que provocou perdas materiais e uma vítima, e algumas fotos <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes/inci<strong>de</strong>ntes<br />

citados na Tabela 3.<br />

3 - COMENTÁRIOS<br />

Na Tabela 3 estão relacionados aci<strong>de</strong>ntes/inci<strong>de</strong>ntes em açu<strong>de</strong>s <strong>no</strong> Estado<br />

do C<strong>ea</strong>rá a partir <strong>de</strong> 1917 7 . As distribuições dos fatos observados são os seguintes:<br />

a) Galgamento – 4 (1960, 1978, 1996, 1997);<br />

b) Surgências à jusante – 8 (1980, 1986, 1988, 1997, 1998, 2000);<br />

c) Trincas – 5 (1956, 1961, 1995, 1997, 1999);<br />

d) Piping – 1 (1940);<br />

e) Deslizamento <strong>de</strong> talu<strong>de</strong>s – 2 (1940, 1963);<br />

f) Erosões – 2 (1981, 2000);<br />

g) Outras causas – (arrombamentos (DNOCS (1927), galgamento <strong>de</strong> dique fusível,<br />

O Povo (1995); am<strong>ea</strong>ça <strong>de</strong> galgamento (DN, 1998) e COGERH (1996); ruptura<br />

do dique lateral do sangradouro, O Povo (1996); erosões <strong>no</strong> talu<strong>de</strong> <strong>de</strong> montante<br />

(O Povo, 1986); erosões <strong>no</strong>s muros laterais, COGERH (2001).<br />

A prática usualmente adotada em <strong>barragens</strong> do semi-árido, <strong>de</strong> construir<br />

sangradouros sem revestimento é plenamente justificável consi<strong>de</strong>rando a escassez<br />

<strong>de</strong> <strong>recursos</strong> financeiros, a curta permanência <strong>de</strong> vazões <strong>de</strong> sangria e uma boa<br />

condição, em geral, do maciço rochoso. Estes fatos permitem que eventuais<br />

ocorrências <strong>de</strong> erosão que comprometam a segurança das obras possam ser sanadas<br />

7<br />

Excluídos os casos citados por Molle (1991) por falta <strong>de</strong> informação precisa sobre o<br />

Estado.<br />

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