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a segurança de barragens ea gestão de recursos hídricos no brasil

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ter sido evitadas, ou por falta <strong>de</strong> comunicação entre pessoal envolvido <strong>no</strong> projeto e<br />

na construção ou por causa <strong>de</strong> interpretações excessivamente otimistas das condições<br />

geológicas.<br />

Segundo Viotti (1999), a integração dos esforços individuais <strong>de</strong>ve ser contínua<br />

ao longo <strong>de</strong> toda a evolução <strong>de</strong> um projeto, ao invés <strong>de</strong> se colar/juntar produtos<br />

finais individuais. Isto significa que o projeto <strong>de</strong>ve começar com uma perspectiva<br />

geral e em seguida focalizar as partes individuais e não ao contrário.<br />

Na maioria dos casos, as causas <strong>de</strong> ruptura po<strong>de</strong>m ser atribuídas não apenas<br />

a falhas <strong>de</strong> projeto, mas <strong>de</strong>vido à falta <strong>de</strong> fiscalização durante a construção. No<br />

primeiro caso, po<strong>de</strong>-se afirmar que o projeto não foi executado por profissional<br />

experiente e, <strong>no</strong> segundo, que a construção não foi executada por empresa<br />

<strong>de</strong>vidamente habilitada. Erros po<strong>de</strong>m ser atribuídos à falha humana durante as<br />

fases preliminares das investigações para o projeto (e.g. investigação geológicogeotécnica<br />

simplificada); dados e critérios <strong>de</strong> projeto <strong>de</strong>ficientes, fiscalização<br />

<strong>de</strong>ficiente e fase pós-construtiva, <strong>de</strong>vido à negligência durante o primeiro enchimento/<br />

vertimento, operação ina<strong>de</strong>quada, monitoramento ina<strong>de</strong>quado e erros <strong>de</strong><br />

interpretação <strong>de</strong> dados do monitoramento e <strong>de</strong>vido à operação in<strong>de</strong>vida das estruturas<br />

hidráulicas, negligência com manutenção das estruturas e/ou equipamentos<br />

hidráulicos etc. Tais erros po<strong>de</strong>riam ter sido evitados se alguns <strong>de</strong>sses pontos fossem<br />

<strong>de</strong>vidamente observados. Os aci<strong>de</strong>ntes com <strong>barragens</strong>, <strong>no</strong>rmalmente, têm suas<br />

origens em algum tipo <strong>de</strong> a<strong>no</strong>rmalida<strong>de</strong> em seu comportamento ou em algum tipo<br />

<strong>de</strong> falha, a qual, se <strong>de</strong>vidamente <strong>de</strong>tectada, po<strong>de</strong>ria ser diag<strong>no</strong>sticada como um<br />

sintoma que po<strong>de</strong>ria resultar em aci<strong>de</strong>nte ou, até mesmo, na ruptura da barragem<br />

(Me<strong>de</strong>iros, 1999).<br />

A Tabela 1 apresenta as principais fontes/tipos, exemplos <strong>de</strong> origem e forma<br />

<strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> incertezas.<br />

Segundo Rowe (1997), incertezas estão presentes em todas as <strong>de</strong>cisões que<br />

tomamos. Esta incerteza vem <strong>de</strong> quatro formas ou tipos:<br />

1.Temporal – incerteza das condições futuras ou passadas;<br />

2.Estrutural – incerteza <strong>de</strong>vida à complexida<strong>de</strong>;<br />

3.Métrica – incerteza nas medidas;<br />

4.Interpretação – incerteza <strong>no</strong>s resultados explicados.<br />

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