29.01.2015 Views

a segurança de barragens ea gestão de recursos hídricos no brasil

a segurança de barragens ea gestão de recursos hídricos no brasil

a segurança de barragens ea gestão de recursos hídricos no brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

3 – COMENTÁRIOS<br />

No estudo e prática do gerenciamento <strong>de</strong> risco, uma dificulda<strong>de</strong> comum é<br />

encontrada <strong>no</strong> nível <strong>de</strong> <strong>de</strong>finições básicas. Freqüentemente se experimentam<br />

confusões que surgem <strong>de</strong> interpretações variadas <strong>de</strong> termos. Clareza e concordância<br />

rígida com interpretações bem <strong>de</strong>finidas são os únicos meios pelos quais po<strong>de</strong> ser<br />

mantida uma comunicação positiva e construtiva entre os interessados.<br />

A expressão “risco” po<strong>de</strong> referir-se somente à probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrência<br />

<strong>de</strong> um evento adverso como também consi<strong>de</strong>rar <strong>de</strong> alguma forma os seus efeitos.<br />

Alguns autores portugueses utilizam os adjetivos “efetivo” e “potencial” para tentar<br />

diferenciar estas duas abordagens.<br />

A expressão “hazard” po<strong>de</strong> ser melhor entendida como “perigo” ou “am<strong>ea</strong>ça”<br />

e não <strong>de</strong>ve ser confundida com o risco, que tem caráter probabilistico. Os autores<br />

discordam da <strong>de</strong>finição utilizada por Castro (1999) para o termo “am<strong>ea</strong>ça”, e a<br />

expressão “ár<strong>ea</strong> <strong>de</strong> risco” <strong>de</strong>veria ser “ár<strong>ea</strong> <strong>de</strong> perigo” ou “ár<strong>ea</strong> am<strong>ea</strong>çada” para<br />

seguir os princípios das <strong>de</strong>finições propostas.<br />

Os termos “aci<strong>de</strong>nte” e “inci<strong>de</strong>nte”, apesar <strong>de</strong> já serem <strong>de</strong> uso corriqueiro<br />

em Segurança <strong>de</strong> Barragens, po<strong>de</strong>m ser diferenciados basicamente pela magnitu<strong>de</strong><br />

do problema, o que <strong>de</strong> certa forma tem caráter subjetivo e causa confusão. Os<br />

autores quando possível preferem o termo “a<strong>no</strong>malia” por englobar estes dois<br />

anteriores. O termo “<strong>de</strong>terioração” foi preterido por expressar somente aspectos<br />

estruturais.<br />

As diferentes etapas <strong>de</strong> “risk management” (gerenciamento do risco) já bem<br />

<strong>de</strong>finidas na lingua inglesa (Bercha, 1994; Oboni, 1999 e Kreuzer, 2000) encontramse<br />

apresentados na Figura 3 que tenta estabelecer suas <strong>de</strong>finições e interrelações.<br />

Esta “Torre <strong>de</strong> Babel” dificulta a comunicação entre os profissionais que<br />

lidam com segurança <strong>de</strong> <strong>barragens</strong> e mais ainda com populações em perigo. Urge<br />

portanto que seja <strong>de</strong>finida uma termi<strong>no</strong>logia para evitar esta disparida<strong>de</strong> <strong>de</strong> termos.<br />

4 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

ALMEIDA, B.A.; 2000. Gestão Integrada do Risco <strong>no</strong>s Vales a Jusante <strong>de</strong><br />

Barragens – Um Projecto Nato R<strong>ea</strong>lizado em Portugal. 1 o . Congresso sobre<br />

36

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!