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a segurança de barragens ea gestão de recursos hídricos no brasil

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durante a vida útil das obras. Neste trabalho consi<strong>de</strong>ramos os efeitos que uma<br />

manutenção ina<strong>de</strong>quada <strong>no</strong> sangradouro <strong>de</strong> um açu<strong>de</strong> po<strong>de</strong> gerar <strong>no</strong> risco <strong>de</strong><br />

ineficiência hidráulica do mesmo, acarretando em aumento do risco para a obra<br />

como um todo.<br />

Em que pese a multivariada <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> riscos e incertezas, por alguns<br />

consi<strong>de</strong>rados até sinônimos, é conveniente adotarmos uma posição e manter-<strong>no</strong>s<br />

coerente com ela. Assim, neste trabalho, enten<strong>de</strong>mos serem as incertezas, nas<br />

suas diversas formas, o pa<strong>no</strong> <strong>de</strong> fundo on<strong>de</strong> são gerados os riscos e risco (R) sendo<br />

a probabilida<strong>de</strong> ou possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> eventos, fatos ou resultados<br />

in<strong>de</strong>sejáveis.<br />

ESTUDO DE CASO – AÇUDE JERIMUM<br />

Para efeito <strong>de</strong> aplicação consi<strong>de</strong>ramos o caso do Açu<strong>de</strong> Jerimum<br />

(COGERH,1995), em Irauçuba-CE, por ser este um açu<strong>de</strong> típico da região semiárida.<br />

A Figura 1 apresenta a localização <strong>de</strong>ste açu<strong>de</strong> na Bacia do Rio Curu a oeste<br />

da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fortaleza. A ficha técnica <strong>de</strong>ste açu<strong>de</strong> é apresentada na Tabela 1. O<br />

Arranjo Geral do maciço, sangradouro e tomada d’água são apresentados na Figura<br />

2. A seção tipo do sangradouro <strong>no</strong> local do cordão <strong>de</strong> fixação é apresentado na<br />

Figura 3.<br />

A Tabela 2 apresenta os hidrogramas <strong>de</strong> vazões afluentes (Qa) para períodos<br />

<strong>de</strong> retor<strong>no</strong> <strong>de</strong> 50, 100, 500, 1.000 e 10.000 a<strong>no</strong>s. A distribuição <strong>de</strong> freqüência para<br />

as vazões afluentes (Qa) ao reservatório foi aproximada pela equação <strong>de</strong> Gumbel-<br />

Tipo 1 (Qa=b-Ln(-Ln(Fac))/a), conforme po<strong>de</strong> ser observado na Figura 4, on<strong>de</strong><br />

Fac é a freqüência acumulada e a e b são parâmetros <strong>de</strong> ajuste dos dados extremos.<br />

A Tabela 3 apresenta os momentos da distribuição <strong>de</strong> Qa obtidos por 100.000<br />

simulações.<br />

As Figuras 5 e 6 apresentam os resultados do amortecimento consi<strong>de</strong>rando a<br />

propagação da onda <strong>de</strong> cheia <strong>no</strong> reservatório para TR <strong>de</strong> 1.000 e 10.000 a<strong>no</strong>s,<br />

obtidos dos Estudos Hidrológicos (COGERH, 1995).<br />

O resultado do amortecimento é a vazão efluente (Qe), que po<strong>de</strong> ser então<br />

consi<strong>de</strong>rada como a vazão afluente multiplicada por um fator <strong>de</strong> amortecimento<br />

(R). Conforme po<strong>de</strong> ser observado, o valor <strong>de</strong> R é 0,763, para TR=10.000 a<strong>no</strong>s, e<br />

0,765, para TR = 1.000 a<strong>no</strong>s. Para efeito <strong>de</strong> cálculo os valores são iguais e o<br />

adotado foi 0,765.<br />

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