29.01.2015 Views

a segurança de barragens ea gestão de recursos hídricos no brasil

a segurança de barragens ea gestão de recursos hídricos no brasil

a segurança de barragens ea gestão de recursos hídricos no brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

or<strong>de</strong>m moral muito profundas.<br />

As medidas <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> segurança estabelecidas levam ao atendimento<br />

dos requisitos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho, reduzindo assim os riscos efetivos, sempre presentes,<br />

<strong>de</strong> inci<strong>de</strong>ntes e aci<strong>de</strong>ntes. Isto representa a garantia <strong>de</strong> durabilida<strong>de</strong> durante a<br />

expectativa <strong>de</strong> vida <strong>de</strong> uma estrutura.<br />

O ICOLD consi<strong>de</strong>ra ainda, que falhas <strong>no</strong> <strong>de</strong>sempenho e ocorrências<br />

excepcionais, que causam inci<strong>de</strong>ntes e aci<strong>de</strong>ntes, dizem respeito a danificação, e<br />

que estas necessitam <strong>de</strong> métodos eficientes para <strong>de</strong>tecção e correção.<br />

Ramos (1995) observa que cerca <strong>de</strong> 50% das ruínas <strong>de</strong> <strong>barragens</strong> estão<br />

relacionadas com questões hidrológicas/operacionais. O fator operacional assume<br />

portanto, uma gran<strong>de</strong> importância na segurança <strong>de</strong> <strong>barragens</strong>, o que obriga a sua<br />

<strong>de</strong>finição cuidadosa pelas instituições encarregadas da operação.<br />

PROGRAMA DE MANUTENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE AÇUDES<br />

ESTADUAIS - PMRAE<br />

O PMRAE seguiu, a princípio, as diretrizes estabelecidas em FEMA (1987),<br />

Eletrobrás (1987) e USBR (1995), tendo sido subdividido em 6 fases.<br />

Levantamento <strong>de</strong> características técnicas<br />

A primeira fase consistiu na coleta, análise e consolidação das informações<br />

técnicas obtidas <strong>de</strong> diversas instituições e diretamente <strong>de</strong> visitas <strong>de</strong> campo.<br />

Diagnóstico<br />

A segunda fase consistiu, a princípio, na análise dos projetos e dados <strong>de</strong><br />

instrumentação e <strong>de</strong>sempenho da obra, consolidados com visitas <strong>de</strong> inspeção em<br />

campo para avaliação situacional das obras. A consecução <strong>de</strong>sta fase foi dificultada<br />

pela falta <strong>de</strong> projetos “as built” e dados <strong>de</strong> acompanhamento sistemático do<br />

<strong>de</strong>sempenho das obras. Para esta fase foram elaboradas listas <strong>de</strong> verificação<br />

(“checklists”), que foram preenchidas durante as inspeções <strong>de</strong> campo,<br />

complementadas com informações verbais <strong>de</strong> pessoas na região das obras para<br />

tentar resgatar o histórico <strong>de</strong> cada uma.<br />

Problemas similares foram encontrados pelo Instituto <strong>de</strong> Pesquisas<br />

Tec<strong>no</strong>lógicas do Estado <strong>de</strong> São Paulo (IPT) durante a execução do Programa <strong>de</strong><br />

Segurança Estrutural do Sistema Metropolita<strong>no</strong> <strong>de</strong> São Paulo, conforme <strong>de</strong>scrito<br />

por Gehring (1987).<br />

94

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!