Monitoramento e avaliação de projetos - Ministério do Meio Ambiente
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Tema 1: Cobertura vegetalEvolução <strong>do</strong> <strong>de</strong>smatamento na Reserva na década <strong>de</strong> 1990-2000Os da<strong>do</strong>s trata<strong>do</strong>s aqui resultam das ativida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> convênio entre o Centerfor International Forestry Research (CIFOR) e o Departamento <strong>de</strong> Antropologiada UNICAMP, em vigor <strong>de</strong> 1996 a 2001. Esse convênio apoiou ostrabalhos com monitores voluntários da Reserva, entre 1996 a 1999. Umadas ativida<strong>de</strong>s realizadas foi a análise <strong>de</strong> mudanças na cobertura vegetal emuma série <strong>de</strong> imagens <strong>de</strong> satélite (Landast TM5).Para essa análise, as imagens foram submetidas a uma classificação simples,que distinguiu (em cada pixel) três categorias: com cobertura vegetal, semcobertura florestal (área nua ou em processo recente <strong>de</strong> regeneração) eterreno não-classifica<strong>do</strong> (água, nuvens e outros). Reconhecemos que essaclassificação é muito simples para permitir uma <strong>avaliação</strong> direta <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>da cobertura florestal, já que não distingue claramente entre a coberturavegetal em regeneração (haven<strong>do</strong> dificulda<strong>de</strong>s em distinguir estágios <strong>de</strong>floresta em regeneração e matas <strong>de</strong> bambu, por exemplo). Porém a classificaçãorealizada foi aplicada para distinguir taxas, a saber: taxa <strong>de</strong><strong>de</strong>smatamento bruto (mudança <strong>de</strong> área florestada para área <strong>de</strong>smatada);taxa <strong>de</strong> reflorestamento (mudança <strong>de</strong> área <strong>de</strong>smatada para área florestada);e taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>smatamento líqui<strong>do</strong> (taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>smatamento menos taxa <strong>de</strong>reflorestamento). A informação fornecida pelas taxas é mais clara que a<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s brutos. Assim, a taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>smatamento me<strong>de</strong> o <strong>de</strong>smatamento<strong>de</strong> áreas antes cobertas por floresta (antiga ou em regeneração), enquanto ataxa <strong>de</strong> reflorestamento me<strong>de</strong> o processo <strong>de</strong> regeneração da coberturaflorestal. A taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>smatamento líqui<strong>do</strong> me<strong>de</strong> o excesso <strong>do</strong><strong>de</strong>smatamento novo (em floresta antiga ou em regeneração) sobre a regeneração.Dessa forma, seria possível ter uma taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>smatamento líqui<strong>do</strong>zero e ao mesmo tempo um processo <strong>de</strong> substituição <strong>de</strong> mata antiga pormata recente. Assim, os da<strong>do</strong>s constituem apenas uma primeira aproximação,não obstante, suficiente para os fins <strong>do</strong> monitoramento. Apresentamosagora alguns diagramas ilustran<strong>do</strong> as tendências encontradas.12345678137