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Monitoramento e avaliação de projetos - Ministério do Meio Ambiente

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teóricas e ativida<strong>de</strong>s práticas, a fim <strong>de</strong> capacitar os participantes para asferramentas propostas. Na oficina <strong>de</strong> rádio, por exemplo, é planeja<strong>do</strong> eexecuta<strong>do</strong> um programa, com entrevistas e spots promocionais <strong>do</strong>s <strong>projetos</strong>,a fim <strong>de</strong> que os participantes se familiarizem com a linguagem específica<strong>do</strong> meio e conheçam seu potencial <strong>de</strong> divulgação.Do ponto <strong>de</strong> vista <strong>do</strong> monitoramento, merecem <strong>de</strong>staque as ativida<strong>de</strong>srelativas à relatoria, que orientam os participantes sobre o que se espera<strong>do</strong>s relatórios, como registro periódico <strong>de</strong> mudanças significativas, dificulda<strong>de</strong>sencontradas, soluções e resulta<strong>do</strong>s não espera<strong>do</strong>s. As entida<strong>de</strong>sexecutoras são também estimuladas a envolver as comunida<strong>de</strong>s nesseprocesso, com a apresentação <strong>de</strong> exemplos <strong>de</strong> diários, mapas mentais, fitas<strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o e áudio, como alternativas <strong>de</strong> registro <strong>de</strong> relatos comunitáriossobre o andamento <strong>do</strong>s <strong>projetos</strong>.Em gran<strong>de</strong> parte das ativida<strong>de</strong>s da oficina, o grupo manuseia instrumentose informações <strong>de</strong> um projeto simula<strong>do</strong>, que reúne situações e característicasrecorrentes a muitos <strong>projetos</strong> <strong>do</strong> PPP. A perspectiva é reduzir o quantopossível a distância entre teoria e prática, e favorecer a participação ativa<strong>de</strong> to<strong>do</strong>s na discussão e proposição <strong>de</strong> soluções às situações-problemalevantadas. Desse mo<strong>do</strong>, no que se refere à relatoria, os participantesrealizam trabalho em grupo em que, a partir <strong>do</strong> diário <strong>de</strong> um <strong>do</strong>s personagens<strong>do</strong> projeto fictício, testam a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tradução <strong>de</strong> um instrumento,como esse para o preenchimento <strong>do</strong> roteiro <strong>de</strong> relatório. O exercíciotem dupla função: <strong>de</strong>smistificar a produção <strong>de</strong> relatórios pelosbeneficiários e sensibilizar os técnicos <strong>de</strong> ONGs para o potencial <strong>de</strong>envolvimento das comunida<strong>de</strong>s nessa ativida<strong>de</strong>.Outra ativida<strong>de</strong> relacionada ao monitoramento <strong>do</strong>s <strong>projetos</strong> durante aoficina é a negociação em torno <strong>do</strong>s planos <strong>de</strong> trabalho, em que cadadupla ou representante se <strong>de</strong>dica à revisão <strong>de</strong> seu próprio plano. Nessemomento, a perspectiva é dar clareza e realismo aos planos <strong>de</strong> trabalho,buscan<strong>do</strong> discutir resulta<strong>do</strong>s e indica<strong>do</strong>res entre beneficiários, técnicos emembros da CTA. O princípio que norteia esse trabalho é <strong>de</strong> que os1602Técnica <strong>de</strong>senvolvida pelo dramaturgo brasileiro Augusto Boal, em que o teatro é utiliza<strong>do</strong>como ferramenta para a reflexão e ensaio <strong>de</strong> soluções em situações <strong>de</strong> ‘opressão’. Na oficina <strong>de</strong>planejamento, o teatro-fórum é utiliza<strong>do</strong> para a discussão sobre análise <strong>de</strong> riscos e resolução <strong>de</strong>conflitos no contexto <strong>do</strong>s <strong>projetos</strong>; situações <strong>de</strong> conflito recorrentes em <strong>projetos</strong> são encenadas,ocasião em que os presentes po<strong>de</strong>m intervir, assumin<strong>do</strong> a posição <strong>de</strong> um <strong>do</strong>s personagens,para testar diferentes estratégias <strong>de</strong> solução. Ver BOAL, A. Stop: c’est magique! Rio <strong>de</strong> Janeiro:Civilização Brasileira, 1980.

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