Deste modo, po<strong>de</strong>mos afirmar que, no que concerne ao Concelho <strong>de</strong> Oeiras, em relação ao estado civil,predominam os indivíduos na condição <strong>de</strong> casado (50,6%) e solteiro (38,5%). Os viúvos e se<strong>para</strong>dos/divorciados reúnem percentagens claramente inferiores, respectivamente 5,9% e 5,0%. No geral, não severificam gran<strong>de</strong>s alterações na estrutura relativa da condição do estado civil no Concelho, residindo asgran<strong>de</strong>s diferenças na variação dos valores absolutos, em especial, quando se faz a <strong>de</strong>sagregação dosdados por sexo: aumento significativo do número <strong>de</strong> pessoas se<strong>para</strong>das/ divorciadas (mais 35,8%),nomeadamente, no grupo dos homens (37,3%) e forte acréscimo <strong>de</strong> viúvos (22,6%), em particular nouniverso feminino (23,0%).2.2 FamíliasA dimensão média familiar 17 <strong>de</strong>cresceu ligeiramente em Oeiras no último período inter-censitário, àsemelhança do verificado na Gran<strong>de</strong> Lisboa e em Portugal. Aquando do recenseamento da população(2001) 18 , esta dimensão era, em média, <strong>de</strong> 2,6 indivíduos por família.Ano / Unida<strong>de</strong> Geográfica Oeiras Gran<strong>de</strong> PortugalLisboa1991 3,0 2,9 3,12001 2,6 2,6 2,8Fonte: INE, 1991 e 2001 citado em CMO, 2009a: 48.Quadro 62. Dimensão Média Familiar, Concelho, Gran<strong>de</strong> Lisboa e Portugal, 1991 e 2001Consequentemente, neste período houve um acentuado aumento das famílias <strong>de</strong> menor dimensão – mais68,6% <strong>de</strong> famílias com apenas 1 pessoa; mais 44,5% com 2 pessoas; e mais 12,4% com 3 pessoas.Correlativamente, notou-se um forte <strong>de</strong>créscimo dos agregados mais numerosos, sobretudo nos que têm 5ou mais pessoas (-23,3%) (CMO, 2009: 29).Estrutura das famílias / Unida<strong>de</strong>OeirasGran<strong>de</strong> PortugalGeográficaLisboaFamílias Nº % % %1 indivíduo 13 302 21,6 22,1 17,32 indivíduo 18 765 30,4 30,0 28,43 indivíduo 15 059 24,4 24,7 25,24 indivíduo 10 462 17,0 16,6 19,7Com 5 ou + indivíduo 4129 6,7 6,6 9,5Total Famílias 61 717 100 100 100Fonte: INE, 2001 citado em CMO, 2009a: 48.Quadro 63. Estrutura das Famílias por dimensão média, Concelho, Gran<strong>de</strong> Lisboa e Portugal, 200117 Que correspon<strong>de</strong> ao coeficiente entre o número <strong>de</strong> pessoas resi<strong>de</strong>ntes em famílias clássicas e o número <strong>de</strong>famílias clássicas resi<strong>de</strong>ntes (INE, 2003).18 Últimos dados disponíveis <strong>para</strong> este indicador.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Igualda<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Género</strong>, 72
Relativamente às famílias com apenas uma pessoa, prevalecem as que são constituídas por pessoas dosexo feminino (8.565; 64,4%). Neste tipo <strong>de</strong> famílias <strong>de</strong>stacam-se os subgrupos das pessoas com ida<strong>de</strong>sentre os 25 e os 64 anos (4.435 <strong>de</strong> mulheres e 3.462 <strong>de</strong> homens) e o das que têm 65 ou mais anos (3.818 <strong>de</strong>mulheres e 972 <strong>de</strong> homens) – como se po<strong>de</strong> constatar, a diferença entre sexos manifesta-se sobretudo nosindivíduos com 65 ou mais anos, on<strong>de</strong> predominam, <strong>de</strong> forma clara, as mulheres (CMO, 2009: 29).Gran<strong>de</strong>OeirasTipo <strong>de</strong> família / Unida<strong>de</strong> GeográficaLisboaPortugalNº % % %Com uma sóFamílias pessoa13 302 21,55 22,14 17,3Clássicas Outros tipos <strong>de</strong>família48 415 78,45 77,86 82,7Casais sem filhos 14 796 30,88 31,92 30,86NúcleosCasais com filhos 25 147 52,48 52,80 57,20FamiliaresMonoparentais 7 977 16,65 15,28 11,95Fonte: INE, 2001 citado em CMO, 2009a: 49.Quadro 64. Tipos <strong>de</strong> Família, Concelho, Gran<strong>de</strong> Lisboa e Portugal , 2001Em 2001 foram recenseados 353.971 núcleos familiares monoparentais em Portugal, representando umavariação positiva <strong>de</strong> 11% com<strong>para</strong>tivamente com 1991. A maior percentagem, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>stes núcleos,manteve-se no tipo <strong>de</strong> núcleo <strong>de</strong> mãe com os filhos (INE, 1991: 87). Efectivamente, entre as famíliasmonoparentais, consi<strong>de</strong>rando o sexo da pessoa responsável pela família, a taxa <strong>de</strong> feminização é muitoelevada, atingindo, ao nível nacional, 86,4% (Perista, 2006: 50).Total Pai com filhos Mãe com filhos7 736 19 1 006 6 730Fonte: Adaptado <strong>de</strong> INE, 2002: 96.Quadro 65. Núcleos Familiares Monoparentais no Concelho, por sexo do progenitor, 2001No que se refere ao Concelho <strong>de</strong> Oeiras, com se po<strong>de</strong> constatar no quadro supra, o valor <strong>de</strong>stes núcleosfamiliares (16,65%), encontra-se acima da Gran<strong>de</strong> Lisboa e <strong>de</strong> Portugal, no entanto, se aten<strong>de</strong>rmos à relação<strong>de</strong> feminilida<strong>de</strong>, verificamos que esta era, em 2001, <strong>de</strong> 87,0%, ou seja, ligeiramente mais elevada do queregistada em 2006 ao nível nacional.19 Não foram consi<strong>de</strong>rados neste âmbito os núcleos monoparentais constituídos por avós e netos (210) e avôs e netos(31).<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Igualda<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Género</strong>, 73
- Page 2 and 3:
INTRODUÇÃO1. Porquê um Plano Mun
- Page 4 and 5:
PARTE IIIA situação da igualdade
- Page 6 and 7:
Aspirações e ExpectativasAnálise
- Page 8 and 9:
O conceito de Igualdade de Género
- Page 10 and 11:
Gender mainstreaming é a integraç
- Page 12 and 13:
Relativamente à avaliação da sit
- Page 14 and 15:
Desenvolver uma rede de serviços d
- Page 16 and 17:
― promoção do acesso à educaç
- Page 18 and 19:
- apoio à Família e à Comunidade
- Page 20 and 21:
METODOLOGIA1. Contextualização do
- Page 22 and 23: Uma vez que os questionários foram
- Page 24 and 25: “Uma empresa que integra a iguald
- Page 26 and 27: O diagnóstico que seguidamente se
- Page 28 and 29: ° Em termos de tipo de vínculo, n
- Page 30 and 31: No âmbito dos processos de recruta
- Page 32 and 33: Não obstante o facto de se mantere
- Page 34 and 35: AfirmaçõesMédiaRespostasSexo Fem
- Page 36 and 37: Para efeitos de caracterização pr
- Page 38 and 39: Respostas válidasRespostas nãová
- Page 40 and 41: Também quando confrontados com a a
- Page 42 and 43: 3.6 (Des) igualdade no contexto do
- Page 44 and 45: 1) Na unidade orgânica que dirige
- Page 46 and 47: a) Características masculinas1 2 3
- Page 48 and 49: Frequência %%RespostasválidasRíg
- Page 50 and 51: Respostas % Relativa % AbsolutaSubs
- Page 52 and 53: 3.8.3 ParticipaçãoEm termos de pa
- Page 54 and 55: SexoTotalMasculino FemininoO Própr
- Page 56 and 57: No que concerne à realização de
- Page 58 and 59: SexoTotalMasculino FemininoO Própr
- Page 60 and 61: No que concerne à tarefa de levar
- Page 62 and 63: No que concerne à temática da par
- Page 64 and 65: 3.10. Vivências e percepções em
- Page 66 and 67: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11Sexo Total S
- Page 68 and 69: 2.1 População residenteNo caso co
- Page 70 and 71: Unidade GeográficaÍndices de depe
- Page 74 and 75: Classe EtáriaTotalSolteiroLegalmen
- Page 76 and 77: 3. Educação e Emprego3.1 Educaç
- Page 78 and 79: No ano lectivo de 2008/2009, estuda
- Page 80 and 81: O presente ponto dedicado à temát
- Page 82 and 83: 3.2.2 Indicadores de emprego, taxas
- Page 84 and 85: Apesar de não existirem dados actu
- Page 86 and 87: O território de Oeiras caracteriza
- Page 88 and 89: Detalhe de Número de Pessoas ao Se
- Page 90 and 91: Oeiras segue a tendência nacional
- Page 92 and 93: 4. Protecção SocialSegundo estima
- Page 94 and 95: Cerca de 53% dos beneficiários do
- Page 96 and 97: 5. Conciliação entre a vida pesso
- Page 98 and 99: limpezas, passar a ferro, cozinhar,
- Page 100 and 101: Idade média ao primeirocasamento:
- Page 102 and 103: RespostaSocialTotal decriançasRede
- Page 104 and 105: Denote-se, ainda, que cerca de 4.80
- Page 106 and 107: A Unidade Residencial I, localizada
- Page 108 and 109: Em Resumo:Cientes da importância d
- Page 110 and 111: Por outro lado, na esfera doméstic
- Page 112 and 113: A qualidade do ar na região de Lis
- Page 114 and 115: A poluição do ar interior pode se
- Page 116 and 117: disponibilidade e qualidade (numa
- Page 118 and 119: 6.1.3 Energia e alterações climá
- Page 120 and 121: O sector dos Transportes apresenta
- Page 122 and 123:
6.1.4 Sistemas naturais e espaços
- Page 124 and 125:
como também tem sido crescente o r
- Page 126 and 127:
possível determinar se esta reduç
- Page 128 and 129:
Não se conhecem estudos sobre even
- Page 130 and 131:
OeirasSintraCascaisLisboaAmadoraLou
- Page 132 and 133:
OrigemNenhumAutocarroEléctrico/ Me
- Page 134 and 135:
consequências em termos de possibi
- Page 136 and 137:
Unidade GeográficaVeículos autom
- Page 138 and 139:
No que se refere à esperança de v
- Page 140 and 141:
Comportamentos SaudáveisComportame
- Page 142 and 143:
8. Justiça8.1 CriminalidadeA taxa
- Page 144 and 145:
Ano Transitados Instaurados Reabert
- Page 146 and 147:
9. Violência de género e violênc
- Page 148 and 149:
(42%), enquanto que os homens menci
- Page 150 and 151:
No Auto de Notícia/ Denúncia Padr
- Page 152 and 153:
São, na sua maioria, casadas (47,6
- Page 154 and 155:
10. Grupos em situação de vulnera
- Page 156 and 157:
cuidados à família e ao trabalho
- Page 158 and 159:
deste estudo, foram efectuados 422
- Page 160 and 161:
ou seja, família nuclear com filho
- Page 162 and 163:
Tipo de Núcleo eEscalão Etário d
- Page 164 and 165:
Instituição Utentes Lista deEsper
- Page 166 and 167:
10.4 População sem abrigo10.4.1 C
- Page 168 and 169:
Em Resumo:A pobreza da mulher encon
- Page 170 and 171:
Fonte: CMO, 2007: 51.Quadro 133. H
- Page 172 and 173:
egular e abordagem continuada e imp
- Page 174 and 175:
desportivo da CMO. Desta forma, e u
- Page 176 and 177:
12. Cidadania12.1. Governância e p
- Page 178 and 179:
oooO primeiro dos quais referente
- Page 180 and 181:
12.3 Participação Cívica e Assoc
- Page 182 and 183:
Participação nos órgãos sociais
- Page 184 and 185:
PARTE IIIA situação da igualdade
- Page 186 and 187:
qualificação dos munícipes por c
- Page 188 and 189:
Seguidamente, e questionados se, no
- Page 190 and 191:
Questionados sobre se o Organismo a
- Page 192 and 193:
No âmbito dos processos de promoç
- Page 194 and 195:
Frequência %% RespostasválidasRes
- Page 196 and 197:
Foram apuradas as seguintes formas
- Page 198 and 199:
Em resumo:Na perspectiva dos agente
- Page 200 and 201:
Considera-se que as áreas de inter
- Page 202 and 203:
Incentivar amaiorparticipação dop
- Page 204 and 205:
4.1.1 CRONOGRAMA2011Medida Jan Fev
- Page 206 and 207:
4.2. Vertente ExternaApós ser deli
- Page 208 and 209:
444564.1. Manual deProcedimentos/Pr
- Page 210 and 211:
4.2.1 CronogramaAcções/ Projectos
- Page 212 and 213:
oooAvaliação de desempenho- incid
- Page 214 and 215:
5.2.2. Monitorização do PlanoCons
- Page 216 and 217:
BIBLIOGRAFIAASSOCIAÇÃO PORTUGUESA
- Page 218 and 219:
GIANNELLI, Gianna C., et all., 2010
- Page 220 and 221:
MALHEIROS, Jorge e Padilla, Beatriz
- Page 222 and 223:
SANTOS, Maria de Lourdes Lima, Coor
- Page 224 and 225:
6. Na formação certificada é int
- Page 226 and 227:
14. Na marcação dos horários por
- Page 228 and 229:
18. A Entidade incentiva os homens
- Page 230 and 231:
Anexo 2[QUESTIONÁRIO DIRIGENTES DO
- Page 232 and 233:
9. Identifique as principais caract
- Page 234 and 235:
15. Na unidade orgânica que dirige
- Page 236 and 237:
Muitas mulheres adiam a maternidade
- Page 238 and 239:
23. Posicione-se perante a evoluç
- Page 240 and 241:
25. Indique com que frequência cos
- Page 242 and 243:
Anexo 3[QUESTIONÁRIO COLABORADORES
- Page 244 and 245:
PARTE II. USO DO TEMPO NA ESFERA LA
- Page 246 and 247:
PARTE III - USO DO TEMPO NA ESFERA
- Page 248 and 249:
18. Alguma vez foi alvo das seguint
- Page 250 and 251:
19. Posicione-se perante as seguint
- Page 252 and 253:
1.3 Identifique as principais carac
- Page 254 and 255:
PARTE IISITUAÇÃO DA IGUALDADE DE
- Page 256 and 257:
11. As pessoas que trabalham na org
- Page 258 and 259:
19. A Entidade incentiva os homens
- Page 260 and 261:
Anexo 5[RESUMO DO DIAGNÓSTICO COND
- Page 262 and 263:
Potencialidades(Contexto Externo ao
- Page 264 and 265:
Indice de Quadros1 Beneficios do ma
- Page 266 and 267:
65 Núcleos Familiares Monoparentai
- Page 268 and 269:
125 Resumo da caracterização da p