Folha de Sala Digital transmissão online 28 fevereiro 2021 LA Traviata gravado14jun2018
Notas de programa: Bárbara Villalobos Transmissão online de 28 de fevereiro de 2021
Notas de programa: Bárbara Villalobos Transmissão online de 28 de fevereiro de 2021
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
CORO DO TEATRO NACIONAL<br />
DE SÃO CARLOS<br />
O Coro do Teatro Nacional <strong>de</strong> São Carlos, criado<br />
em 1943 sob a titularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Mario Pellegrini,<br />
tem atuado sob a direção <strong>de</strong> importantes<br />
maestros (Pedro <strong>de</strong> Freitas Branco, Votto,<br />
Serafin, Gui, Giulini, Klemperer, Zedda,<br />
Solti, Santi, Rescigno, Navarro, Rennert,<br />
Burgos, Conlon, Christophers, Plasson,<br />
Minkowski, entre outros) e colaborado com<br />
marcantes encenadores (Pountney, Carsen,<br />
Vick). Entre 1962 e 1975, o Coro colaborou nas<br />
temporadas da Companhia Portuguesa <strong>de</strong> Ópera<br />
(Teatro da Trinda<strong>de</strong>), tendo-se <strong>de</strong>slocado com<br />
a mesma à Ma<strong>de</strong>ira, aos Açores, a Angola e a<br />
Oviedo. O conjunto tem regularmente abordado<br />
o repertório <strong>de</strong> compositores nacionais<br />
(Alfredo Keil, Augusto Machado) e tem<br />
participado em estreias mundiais <strong>de</strong> óperas<br />
<strong>de</strong> Fernando Lopes-Graça, António Victorino<br />
d’Almeida, António Chagas Rosa, Nuno Côrte-<br />
-Real. Em 1980 formou-se um primeiro núcleo<br />
coral a tempo inteiro e três anos <strong>de</strong>pois<br />
assumiu-se a profissionalização plena, sob<br />
a direção <strong>de</strong> Antonio Brainovitch. A partir<br />
<strong>de</strong> 1985 a afirmação artística do conjunto<br />
foi creditada a Gianni Beltrami e o titular<br />
seguinte foi João Paulo Santos. Sob a<br />
responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stes dois maestros o Coro<br />
registou marcantes êxitos internacionais:<br />
Gran<strong>de</strong> Messe <strong>de</strong>s morts <strong>de</strong> Berlioz (1989 –<br />
Turim); Requiem <strong>de</strong> Verdi (1991 – Bruxelas);<br />
Concerto Henze/Corghi (1997 – Festival <strong>de</strong><br />
Granada). Giovanni Andreoli assumiu o cargo<br />
em 2004. Sob a sua direção, o Coro averbou<br />
êxitos num vasto e variado repertório:<br />
Iphigénie en Tauri<strong>de</strong>, Alceste, Trilogia<br />
Popular verdiana, Don Carlo, Macbeth, La<br />
forza <strong>de</strong>l <strong>de</strong>stino, Turandot, The Rake’s<br />
Progress, Dialogues <strong>de</strong>s Carmélites. Sucessos<br />
foram ainda as incursões no repertório lírico<br />
espanhol: El gato montés; Los diamantes <strong>de</strong> la<br />
corona. Em 2005, o coro foi convidado pela<br />
Ópera <strong>de</strong> Génova para participar em récitas<br />
da ópera Billy Budd <strong>de</strong> Britten, convite que<br />
se repetiu em 2015.<br />
GIOVANNI ANDREOLI<br />
< MAESTRO TITU<strong>LA</strong>R DO CORO DO TNSC<br />
Estudou Piano, Composição e Direção Coral<br />
e <strong>de</strong> Orquestra. Colaborou com a RAI <strong>de</strong> Milão,<br />
Arena <strong>de</strong> Verona e Teatros La Fenice <strong>de</strong><br />
Veneza e Carlo Felice <strong>de</strong> Génova. Trabalhou<br />
com os maestros Delman, Muti, Chailly,<br />
Arena, Santi, Campori, R. Abbado e Renzetti.<br />
Na Bienal <strong>de</strong> Música <strong>de</strong> Veneza, estreou obras<br />
<strong>de</strong> Guarnieri, De Pablo, Clementi e Manzoni.<br />
Dirigiu os Carmina Burana e a Petite Messe<br />
Solennelle, L’esperienza corale nel ‘900<br />
italiano (Dallapiccola, Rota e Petrassi),<br />
L’elisir d’amore, Missa da coroação (Mozart)<br />
e Missa n.º 9 (Haydn), em São Paulo, Via<br />
crucis (Liszt), Les Noces (Stravinski), Otello<br />
(Rossini), a primeira audição mo<strong>de</strong>rna da Missa<br />
amabilis e Missa dolorosa <strong>de</strong> Caldara, Il<br />
barbiere di Siviglia (Teatro <strong>de</strong>i Vittoriale,<br />
Gardone-Riviera), La traviata (Teatro Real <strong>de</strong><br />
Copenhaga), Una cosa rara <strong>de</strong> Soler (Teatro<br />
Goldoni) e produções <strong>de</strong> La bohème (Teatro<br />
Gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brescia com Giuseppe Sabbatini,<br />
e em Lanciano com a Orquestra Giovanile<br />
Internazionale). Gravou para a BMG Ricordi,<br />
Fonit Cetra e Mondo Musica München. De 1994<br />
a 2004, foi o responsável artístico pela<br />
temporada lírica do Teatro Gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brescia.<br />
Em 2006, iniciou a sua colaboração com a<br />
Companhia <strong>de</strong> Ópera Portuguesa. Em janeiro <strong>de</strong><br />
2011 retomou o cargo <strong>de</strong> maestro titular do<br />
Coro do Teatro Nacional <strong>de</strong> São Carlos, que<br />
já ocupara entre 2004 e 2008.<br />
126