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Virgo - A Era dos Homens - Roberto Laaf

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— Pois é Etiènne, você tem de admitir que é uma<br />

história muito fantástica para que eu possa acreditar sem<br />

confirmar com meus próprios olhos.<br />

— Então, não mereço crédito? Afinal, chegamos ao lugar<br />

que eu havia mencionado, graças à ajuda de Sindazel.<br />

— Se ela for mesmo bela como descreve, quem sabe não<br />

tem uma irmã que eu possa conhecer?<br />

— Pode esquecer isso! Não existe a menor possibilidade<br />

de levar alguém comigo nessa busca. Irei encontrá-la sozinho,<br />

e mesmo que tenha uma irmã, certamente não será para seu<br />

bico! — exclamou furioso Etiènne, mas no fundo, teve ciúmes<br />

só em pensar que outros homens poderiam se aproximar de<br />

sua Sindazel. — Essa raça é muito superior, não vai querer se<br />

misturar com os homens, eu sou uma exceção porque fui o<br />

primeiro a ter contato com eles.<br />

Grassac deu um largo sorriso — Entendo.<br />

<br />

Ainda cansa<strong>dos</strong>, começaram a se organizar para<br />

acampar aos pés das Montanhas Negras. A noite caía<br />

bruscamente, ao contrário de como estavam acostuma<strong>dos</strong> em<br />

Amiens, mas isso eles aprenderam rápido nos dias que se<br />

passaram.<br />

Algumas fogueiras foram acesas, e não tardou para que<br />

o manto negro da noite os cobrisse a to<strong>dos</strong>. Apesar do clima<br />

mais ameno em <strong>Virgo</strong>, as noites eram sempre mais frias, o que<br />

os obrigava a proteger-se em mantas e cobertas.<br />

Ninguém sabe ao certo como aconteceu, nem quem foi o<br />

primeiro a se deparar com aquelas horrendas criaturas, mas<br />

um grito de pavor cortou a noite, sobressaltando a to<strong>dos</strong>.<br />

Estava muito escuro, vultos passavam de um lado para<br />

outro, ora carregando sacos, ora brandindo pequenas espadas<br />

e emitindo um som tenebroso, como se fossem guinchos de<br />

enormes morcegos.<br />

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