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Virgo - A Era dos Homens - Roberto Laaf

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Etiènne se apresentou à rainha Aurien, que o aguardava<br />

em um suntuoso salão, todo ornamentado com estranhos<br />

objetos que pareciam estar craveja<strong>dos</strong> de pedras preciosas,<br />

mas que Etiènne não conseguia distinguir o que eram ou para<br />

que serviam. A rainha, ao vê-lo entrar no salão, aguardou que<br />

ele se aproximasse sem demonstrar qualquer ansiedade, e<br />

antes mesmo que Etiènne pudesse chegar perto o suficiente<br />

para lhe prestar uma reverência em sinal de respeito e<br />

submissão, a rainha ergueu-se e alertou para que<br />

permanecesse àquela distância.<br />

Etiènne parou, fazendo um pequeno movimento com a<br />

cabeça, como que concordando com a ordem determinada<br />

pela rainha. Fitou-a com grande admiração, mas sem sustentar<br />

o olhar por mais do que três ou quatro segun<strong>dos</strong>, temendo ser<br />

repreendido, e logo baixou os olhos, aguardando que a nobre<br />

elfa o conduzisse à conversa que desejasse. Em seu íntimo,<br />

assombrado pela beleza de Aurien, que era muito superior<br />

tanto à de Sindazel quanto à de sua Arthea, pensou<br />

desesperado como conseguiria conversar com aquela criatura<br />

sem admirar-lhe a beleza estonteante. Ficou principalmente<br />

impressionado com o olhar dominador que parecia emitir<br />

verdadeiros raios daqueles olhos cinza claro. <strong>Era</strong>m lin<strong>dos</strong>,<br />

fascinantes!<br />

— Não temas — disse a rainha. — Em meu reino, não<br />

precisas te constranger nem mesmo diante da rainha —<br />

asseverou, com um tom de voz amigável. Não era uma voz<br />

melodiosa como a de Sindazel ou a de Arthea, mas uma voz<br />

imperiosa, rouca e potente, como se fosse mesmo a voz de<br />

uma deusa.<br />

Etiènne fez uma longa e solene reverência.<br />

— Em que posso ser útil, majestade?<br />

— Eu gostaria de conhecer melhor os homens, e acredito<br />

que posso contar com sua cooperação para instruir-me nas<br />

nuanças existentes entre nossas raças. Afinal, não somos tão<br />

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