Virgo - A Era dos Homens - Roberto Laaf

vangis do sexo masculino para as suas companheiras, é a
utilização de uma espécie de cordão que usam no abdômen,
fazendo com que a túnica fique dividida em duas partes, além
do seu comprimento ser inferior, chegando apenas à altura
dos joelhos.
Pacíficos, raramente usam qualquer tipo de arma, e
quando atacados ou em perigo, limitam-se a se defender com
suas poderosas magias.
Suas magias naturais não são muito numerosas. A
principal magia que possuem é a levitação, e ao contrário do
que muitos podem pensar, os vangis não são capazes de voar
batendo suas asas. Na verdade, eles levitam através do mana
de suas asas, e as usam para impulso e direcionamento de seu
corpo, quando suspenso no ar. Outra magia muito importante
que um vangi possui, é a de criar paredes de ar, onde uma
barreira invisível impede a passagem de quaisquer criaturas e
objetos. É com esta magia que eles mantém as entradas da
Vangilla sempre fechadas, permitindo que apenas os de sua
raça possam entrar e sair a qualquer tempo. São os únicos
capazes de usar esta magia. Para eles, passar por estas paredes
de ar, é tão simples quanto atravessar uma queda d’água.
As entradas da Vangilla nunca ficam abertas, estão
sempre bloqueadas para evitar a presença indesejável de
intrusos ou inimigos naturais, como as garbas ou os wyverns.
Apesar de sua morfologia externa ser muito semelhante a
dos homens, à exceção das asas que surgem de suas
omoplatas, o cruzamento entre humanos e vangis é
impossível. Não existe a menor possibilidade de fecundação,
uma vez que as diferenças são enormes em termos de
ovulação e óvulos, comparando as fêmeas das duas raças.
Uma lenda dos Vangis
A história mais comum e contada entre os Vangis é a de
um jovem casal, Glatael e Ariel, que no terceiro século da Era
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