universidade fumec valéria christina parreiras costa bouzada
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105<br />
a respeito de estratégias, a minha área é de exatas.’ Eu falo: mas pelo menos para o<br />
seu marketing pessoal né, você vai trabalhar como autônomo [...].”<br />
PE11<br />
“[...] No início, eu tive que mostrar que eu era capaz, mostrar que eu tinha<br />
conhecimento, este foi um grande desafio [...].”<br />
PE12<br />
“[...] meu maior desafio foi para me inserir dentro das instituições e eu acho que o mais<br />
difícil é criar o vínculo duradouro. Porque eu particularmente, a gente que estuda a<br />
carreira e eu que estudei sobre este assunto, a gente vê que a tendência é essa, ter<br />
múltiplas carreiras; essa é a tendência atual. Só que isso para mim causa uma<br />
insatisfação muito grande, porque é interessante criar um vinculo firme, mais<br />
duradouro em uma instituição, criar uma história ali dentro e isso é difícil. O que a<br />
gente vê de rotatividade em <strong>universidade</strong>s, principalmente nas menores, nas maiores<br />
também; porque em algumas <strong>universidade</strong>s grandes, você tem lá os professores efetivos<br />
que não dão conta da carga horária, então todo semestre eles têm que contratar no<br />
mínimo uns quinhentos professores de contrato temporário para suprir as demandas das<br />
disciplinas todas que o efetivo não dá conta. Então mesmo essas que são instituições<br />
privadas grandes, têm uma rotatividade grande, porque esses professores ficam por um<br />
ano só e depois tem que ficar seis meses distantes para poder voltar [...].”<br />
4.2.2 Inserção no mercado de trabalho, progresso e estabilidade<br />
É quase uma opinião geral dos professores entrevistados que a inserção se dá através de sua<br />
network. Tem que ter seu “QI – o famoso quem indica”. Dos 14 professores entrevistados,<br />
somente três passaram por processos seletivos normais, os outros fizeram testes também, mas,<br />
por alguma indicação, senão não seriam nem chamados para fazer o teste. Além do fator “QI”,<br />
deve-se possuir um bom currículo. A questão da estabilidade, hoje, eles acham complicado, não é<br />
fácil; eles acham que o melhor é ter um vínculo com mais de uma instituição. Com relação a<br />
progredir na carreira e na instituição em que você está, você tem que ser humilde, pegar aquelas<br />
aulas que os professores mais antigos não querem, lecionar aos sábados, fazer sacrifícios.<br />
PE2<br />
“[...] primeiro acho que tem que ter um mestrado, só uma pós não está adiantando<br />
mais, uma experiência no exterior também conta muito, ter um inglês fluente, ter<br />
trabalhado em grandes empresas [...].”