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universidade fumec valéria christina parreiras costa bouzada

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2.3.2 Abordagem histórica, conceitos individuais e organizacionais<br />

Na Idade Média, a noção de competência era associada à linguagem jurídica e referia-se<br />

especialmente a um poder que era facultado a uma pessoa ou instituição para fazer julgamentos e<br />

tomar decisões sobre questões que transitavam do âmbito individual ao comunitário.<br />

O conceito de competência atualmente surge mais fortificado e penetra nas discussões<br />

acadêmicas e empresariais, geralmente concebido como sendo o conjunto de conhecimentos,<br />

habilidades e atitudes dos indivíduos, adequados aos fins organizacionais. É importante ressaltar<br />

que a preocupação das organizações em contar com pessoas, com um conjunto de características<br />

para um determinado trabalho, não é recente.<br />

Desde o início do século passado, Taylor já alertava para a necessidade de as empresas contarem<br />

com pessoas eficientes. Nesta época, as organizações procuravam aquelas com habilidades<br />

necessárias à execução de trabalhos específicos, com ênfase na tarefa e no cargo.<br />

A noção de competência tem aparecido, na literatura, como uma forma de repensar as interações,<br />

de um lado, entre as pessoas, seus saberes e capacidades e, de outro, as organizações e suas<br />

demandas no campo dos processos de trabalho essenciais e processos relacionais, entendidos<br />

como relações com clientes, fornecedores e os próprios trabalhadores.<br />

Realmente, nos tempos atuais, com as novas exigências impostas, a questão das competências<br />

passa a ser tratada e cobrada nas organizações de uma forma renovada. A competência não se<br />

reduz ao saber, nem somente ao saber-fazer, mas também à capacidade de mobilizar e aplicar<br />

esses conhecimentos e capacidades numa condição particular, na qual se colocam recursos e<br />

restrições próprias à situação específica.<br />

De acordo com Kilimnik et al. (2006), nos últimos anos, o tema competência tornou-se uma<br />

constante na pauta das discussões acadêmicas e empresariais. No âmbito das empresas, esta<br />

discussão justifica-se pela crescente modificação contextual que vem ocorrendo diante dos<br />

processos de globalização e competição acirrada. Segundo ela, para os expertos, a lógica da<br />

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