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universidade fumec valéria christina parreiras costa bouzada

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4- Aprender a ser – competência pessoal.<br />

Este autor descreve esses pilares da seguinte maneira:<br />

1- Aprender a conhecer, combinando uma cultura geral, suficientemente vasta, com a<br />

possibilidade de trabalhar em profundidade um pequeno úmero de matérias. O que<br />

também significa: aprender a aprender, para beneficiar-se das oportunidades oferecidas<br />

pela educação ao longo de toda a vida.<br />

2- Aprender a fazer, a fim de adquirir, não somente uma qualificação profissional, mas,<br />

de uma maneira mais ampla, competências que tornem a pessoa apta a enfrentar<br />

numerosas situações e a trabalhar em equipe. Mas também aprender a fazer, no âmbito<br />

das diversas experiências sociais ou de trabalho que se oferecem aos jovens e<br />

adolescentes, quer espontaneamente, fruto do contexto local ou nacional, quer<br />

formalmente, graças ao desenvolvimento do ensino alternado com o trabalho.<br />

3- Aprender a viver juntos desenvolvendo a compreensão do outro e a percepção das<br />

interdependências — realizar projetos comuns e preparar-se para gerir conflitos — no<br />

respeito pelos valores do pluralismo, da compreensão mútua e da paz.<br />

4- Aprender a ser, para melhor desenvolver a sua personalidade e estar à altura de agir<br />

com cada vez maior capacidade de autonomia, de discernimento e de responsabilidade<br />

pessoal. Para isso, não negligenciar na educação nenhuma das potencialidades de cada<br />

indivíduo: memória, raciocínio, sentido estético, capacidades físicas, aptidão para<br />

comunicar-se (DELORS, 2001, p. 101-102).<br />

Segundo Delors (2001), atualmente, o mundo no seu conjunto evolui tão rapidamente que os<br />

professores, como também os membros das outras profissões, devem começar a admitir que a sua<br />

formação inicial não lhes basta para o resto da vida: precisam se atualizar e aperfeiçoar os seus<br />

conhecimentos e técnicas, ao longo de toda a vida. O equilíbrio entre a competência na disciplina<br />

ensinada e a competência pedagógica deve ser cuidadosamente respeitado. Em certos países<br />

critica-se o sistema por negligenciar a pedagogia; noutros, esta é privilegiada em excesso dando<br />

origem a professores com conhecimentos insuficientes da matéria que lecionam. Ambas as<br />

competências são necessárias e nem a formação inicial nem a formação contínua devem<br />

sacrificar-se uma à outra. A formação de professores deve, por outro lado, inculcar-lhes uma<br />

concepção de pedagogia que transcenda o utilitário e estimule a capacidade de questionar, a<br />

interação e a análise de diferentes hipóteses. Uma das finalidades essenciais da formação de<br />

professores, inicial ou contínua, é desenvolver neles as qualidades de ordem ética, intelectual e<br />

afetiva que a sociedade espera deles de modo a poderem em seguida cultivar nos seus alunos o<br />

mesmo leque de qualidades. Uma formação de qualidade supõe que os futuros professores sejam<br />

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