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universidade fumec valéria christina parreiras costa bouzada

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2.5 Transição de carreira – do prático gerencial para o acadêmico<br />

Conforme Simendinger et al. (2000), diversos estudos, começando com os famosos estudos da<br />

Fundação Ford nos anos 50, estabeleceram que programas de gerência estão em desacordo com o<br />

ambiente de negócios para os quais os estudantes deveriam ser preparados. Uma recomendação<br />

usual é que as <strong>universidade</strong>s deveriam encontrar maneiras de incorporar gerentes praticantes em<br />

sala. Esse desejo de incorporar a prática gerencial em sala de aula, pode encontrar uma certa<br />

resistência por parte das faculdades, por acharem que estes gerentes, na sua prática, podem ser<br />

muito bons, porém, podem não ter uma boa formação na parte teórica.<br />

O gerente praticante, transferido de um papel de gerência para um papel acadêmico, traz<br />

inúmeras vantagens à sala de aula. Professores que tiveram muito tempo de experiências práticas<br />

e em grau elevado são geralmente aptos a embasarem discussões de teoria em experiências reais.<br />

Esses novos praticantes-acadêmicos possuem mais do que simples histórias de vida. Eles podem<br />

trazer exemplos concretos e ilustrações do que viveram, que podem ser usadas para trazer o<br />

currículo para a vida.<br />

Os primeiros anos de vida destes novos praticantes, na faculdade, entretanto, revelam-se ser um<br />

período de desilusão e ajustes (OLSEN; SORCINELLI, 1992). Os iniciantes freqüentemente<br />

falham ao perceberem que existem inúmeros obstáculos que devem ser superados antes ou<br />

durante o período de transição. Tipicamente, existe uma perda significativa de poder no novo<br />

meio acadêmico. O respeito e a reputação adquiridos ao longo do tempo, como praticantes<br />

gerenciais nas organizações, são perdidos.<br />

A realidade para os executivos formados é que eles precisam provar a si, novamente, em um<br />

novo meio cultural. Partindo-se do principio que uma vez que eles já estiveram no topo, essa<br />

pode ser uma experiência desafiadora e humilhante.<br />

Conforme Simendinger et al. (2000), outro obstáculo na transição é a mudança de habilidades de<br />

supervisão para habilidades técnicas. Executivos antigos geralmente descobrem que habilidades<br />

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