universidade fumec valéria christina parreiras costa bouzada
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PE10<br />
107<br />
“[...] com certeza você tem que conhecer gente, né, como toda área você tem que<br />
conhecer, não adianta só entregar currículo, então se você não faz contato, seja num<br />
simpósio, num congresso, com as pessoas que já estão lá dentro e através disso você vai<br />
mostrando o seu trabalho, através desses contatos na faculdade, e mostrar também<br />
como é o seu trabalho, como é que você pensa [...].”<br />
PE11<br />
“[...] Primeiramente a questão de fazer um mestrado: acho que é importantíssimo, não<br />
ter assim apenas conhecimento prático ter também conhecimento teórico, conhecimento<br />
acadêmico e, para ser bem sucedido, é estar sempre atualizado academicamente e<br />
profissionalmente associando teoria e prática, porque hoje os alunos não querem ficar<br />
ouvindo somente teoria, querem entender isso para a realidade deles também [...].”<br />
PE12<br />
“[...] Em Belo Horizonte, em Minas Gerais, é por indicação. O famoso QI - quem<br />
indica. Isso é descarado mesmo, é indecente. E é o seguinte: o coordenador do curso só<br />
vai ler seu currículo se alguém chegar para ele e falar que conhece essa pessoa e vale a<br />
pena ler o currículo dela, ela é uma pessoa comprometida, etc.. Se não tiver isso, não<br />
entra, é dificílimo entrar, todas as instituições em que eu lecionei foi por indicação<br />
[...].”<br />
“[...] muitas dificuldades, por ele próprio, sozinho! É muito difícil, ele tem que ser<br />
aquele cara fenomenal com aquele currículo brilhante. O que é difícil, porque todo<br />
mundo tem seus aspectos melhores e outros que deixam a desejar; eu acho que só<br />
aquele gênio, e mesmo assim, talvez ele nem chame atenção, talvez não seja isso que o<br />
curso quer, não seja o que o coordenador quer para o curso dele. Então depende,<br />
encontra muita dificuldade [...].”<br />
“[...] com relação a progredir na carreira, olha, no início, para progredir, você tem que<br />
fazer certos sacrifícios, dar aula sábado, dar aula sexta-feira à noite. Aliás, eu comecei<br />
dando aula sexta à noite, no último horário. Graças a Deus foi a turma que me<br />
homenageou como paraninfa, que foi aí que eu consegui superar esse problema, mas<br />
você tem que fazer sacrifícios, não tem jeito; eu acho que você tem que tentar mostrar<br />
na instituição que está lecionando que você está interessado que aquela instituição<br />
cresça; e fazer mais cursos: você tem que se atualizar constantemente; hoje em dia o<br />
conhecimento escapa pela mão da gente, o tempo todo tem um novo conhecimento e<br />
você tem que ficar atualizado o máximo que puder: participar de congresso, participar<br />
de pesquisa, isso é fundamental [...].”<br />
PE14<br />
“[...] olha eu não tinha nenhuma experiência, foi por indicação mesmo, aqui de um<br />
colega de mestrado, a primeira aula que eu dei, eu não tinha experiência acadêmica<br />
nenhuma. A instituição de dia funcionava como colégio e, à noite, como faculdade; a<br />
mãe deste meu amigo do mestrado era professora deste colégio e aí, conversa vai,<br />
conversa vem, a mãe dele estava precisando de um professor de marketing. E ele se<br />
lembrou de mim. E ele me perguntou se eu queria dar aula e eu nunca tinha dado aula<br />
na minha vida e aí ele veio falando que a faculdade é pequena, que estava passando por