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universidade fumec valéria christina parreiras costa bouzada

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provavelmente mais longo e mais profundo do que em outros grupos ocupacionais. Na<br />

verdade, ele começa muito antes de ser professor quando o futuro profissional ainda é<br />

aluno, e percepciona de forma concreta o que é ser professor e o que é ensinar<br />

(SARMENTO, 1994, p. 56)<br />

Nesta perspectiva o professor vai desenvolvendo suas competências a partir de suas próprias<br />

experiências na vida, na escola e no desenvolvimento de sua própria formação.<br />

Atualmente, faz-se necessário perceber o que está mudando e quais são as competências que<br />

estão emergindo, numa tentativa de construir uma representação coerente do ofício de professor e<br />

de sua evolução. Perrenoud (2000) diz que as competências profissionais constroem-se, em<br />

formação, mas também com o trabalho diário de um professor, de uma situação de trabalho à<br />

outra. A prática diária com situações diferenciadas é sempre um ponto a favor para se aumentar a<br />

competência.<br />

Perrenoud (2001), ao descrever sobre o estudo da formação das competências de um professor,<br />

questiona sobre o que um professor profissional deve ser capaz de fazer, e, a partir de diversos<br />

modelos, faz a colocação de que este profissional deve ser capaz de:<br />

- analisar situações complexas, tomando como referência diversas formas de leitura;<br />

- optar de maneira rápida e refletida por estratégias adaptadas aos objetivos e às exigências éticas;<br />

- escolher entre uma ampla gama de conhecimentos, técnicas e instrumentos, os meios mais<br />

adequados, estruturando-os na forma de um dispositivo;<br />

- adaptar rapidamente seus projetos em função da experiência;<br />

- analisar de maneira crítica suas ações e seus resultados;<br />

- enfim, aprender, por meio dessa avaliação contínua, ao longo de toda a sua carreira.<br />

A lista de competências acima, num primeiro momento, não é suficiente para explicar toda a<br />

complexidade do trabalho do professor e da sua interação com os alunos. Neste sentido,<br />

Perrenoud (2001), acrescenta que:<br />

Definir o profissionalismo de um professor caracteriza-se não apenas pelo domínio de<br />

conhecimentos profissionais diversos (conhecimentos ensinados, modos de análise das<br />

situações, conhecimentos relativos aos procedimentos de ensino, etc.), mas também por<br />

esquemas de percepção, de análise, de decisão, de planejamento, de avaliação e outros,<br />

que lhe permitam mobilizar os seus conhecimentos em uma determinada situação. É<br />

preciso acrescentar a isso as posturas necessárias ao ofício, tais como a convicção na<br />

educabilidade, o respeito ao outro, o conhecimento das próprias representações, o domínio<br />

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