ESTUDO AVALIATIVO DA POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE ...
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4.2.6 Nível de satisfação do usuário dos usuários com prótese auditiva<br />
Para esta análise foram considerados 256 usuários de prótese auditiva<br />
(52,3% do sexo masculino e 47,7% do sexo feminino), pois 14,66% (n=44) foram<br />
excluídos por não retornaram ao serviço para finalizar a avaliação. Dos excluídos,<br />
36,36% (n=16) moravam em municípios relativamente perto do Recife (Olinda,<br />
Paulista, Moreno, Camaragibe e Jaboatão dos Guararapes); os demais 63,64%<br />
(n=28) em municípios mais afastados.<br />
Quando contatados para retornarem ao ambulatório, as ausências foram<br />
justificadas: pela distância; passagem cara; estarem adoentados; difícil locomoção<br />
(sem transporte); prótese estava boa; um falecimento; pouco uso com o aparelho,<br />
pois tem dificuldade em colocá-lo na orelha.<br />
- Questionário IOI-HA<br />
No Gráfico 9 estão descritos os resultados dos sete itens do questionário de<br />
auto-avaliação – IOI-HA. Na variável uso diário com a prótese, mais da metade<br />
(56,3%) dos pesquisados referiram já usar por mais de 8 horas, 30,5% utilizavam<br />
entre 4 a 8 horas por dia, e a minoria ainda não faz uso efetivo da amplificação<br />
sonora (8,6%).“Para a minoria, as razões mais citadas foram: “a prótese me deixou<br />
irritado; não consigo usá-la fora de casa, tem muito barulho; não sei colocar sozinho;<br />
só uso quando preciso, após algumas horas fiquei com a orelha doendo; não sei<br />
colocar a pilha”. Queixas essas compatíveis com os primeiros dias com amplificação<br />
sonora, principalmente em idosos.<br />
Quando indagados se o uso da amplificação sonora ajudou nas situações que<br />
antes de usar a prótese gostaria de ouvir melhor, cerca de 68% afirmaram que a<br />
prótese ajudou muito ou bastante, e 19,52% referiram que a prótese ajudou pouco<br />
ou não ajudou. As situações mais referidas foram as de fora do uso domiciliar (igreja,<br />
na rua, lojas, restaurantes, shopping, feiras, com várias pessoas falando ao mesmo<br />
tempo e em festas). Para os indivíduos idosos este fato é mais freqüente, pois<br />
apresentam mais dificuldades em compreender a fala comprimida ou “rápida” do que<br />
os mais jovens (GORDON-SALANT; FITZGIBBONS, 2001).<br />
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