ESTUDO AVALIATIVO DA POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE ...
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anual é de fundamental importância principalmente para a verificação das condições<br />
gerais da prótese e do seu benefício.<br />
Para pacientes maiores de 3 anos, com idade entre 3 e 14 anos, o<br />
seguimento pode ser realizado semestralmente para os protocolos de reavaliação<br />
auditiva e pesquisa do ganho funcional ou o ganho de inserção com a prótese;<br />
checagem auditiva dos aparelhos e moldes; se necessário reposição do molde<br />
auricular; e principalmente para a avaliação do desenvolvimento de linguagem; e<br />
orientação a família quanto ao manuseio e a necessidade da terapia<br />
fonoaudiológica.<br />
Para os pacientes com até 3 anos de idade, o seguimento pode ser realizado<br />
até quatro vezes por ano para os protocolos mencionados acima, incluindo as<br />
medidas no acoplador.<br />
2.4.5 Terapia fonoaudiológica<br />
Nos critérios da portaria todas as UPS que concederem prótese auditiva se<br />
tornam responsáveis pela reabilitação auditiva integral do paciente devendo garantir<br />
a terapia fonoaudiológica. As diretrizes da portaria norteiam para que nos<br />
atendimentos seja realizada “avaliação e reabilitação dos aspectos auditivos e de<br />
linguagem com registro da evolução”, com duração máxima de 45 minutos, através<br />
de sessões individuais, tendo sido excluída a terapia em grupo. Para os adultos a<br />
duração é de quatro semanas, uma vez por semana, e para as crianças, deve-se<br />
garantir duas sessões semanais, sem definição do período de duração.<br />
Desta forma, o processo de orientação é muito importante neste período<br />
inicial, para que se aproveite ao máximo, os benefícios da amplificação sonora, além<br />
de garantir a manipulação e inserção da prótese de forma correta, etc. Contudo é<br />
fundamental que a reabilitação planeje estratégias de comunicação, visando<br />
resgatar o conteúdo da mensagem com ênfase na leitura orofacial (LOF), visto que a<br />
visão desempenha um papel de apoio, e ajuda a predizer e avaliar a mensagem<br />
falada (MARQUES et al., 2004); na atenção, organização, no esclarecimento sobre a<br />
deficiência, e no ato de situar o interlocutor (BOÉCHAT, 1992). Como por exemplo,<br />
orientações de estratégias, como o posicionamento do deficiente em frente do<br />
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