ESTUDO AVALIATIVO DA POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE ...
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auricular ou intracanal. Neste caso específico, o que se tem observado é que são<br />
mais difíceis na adaptação com a prótese, principalmente pelo desconforto referido<br />
pelo excesso de amplificação sonora, independente do aparelho ser retro-auricular<br />
ou intracanal. Dentre os casos de difícil adaptação ou até mesmo devolução da<br />
prótese, após alguns meses de uso ou várias reprogramações, tem sido os de<br />
indivíduos com perda auditiva unilateral profunda ou anacusia, ou com perda<br />
profunda que se só se comunicam através de LIBRAS, e nas perdas limitadas as<br />
freqüências acima de 2KHz.<br />
4.1.3 Considerações sobre a tecnologia das próteses<br />
A partir de 2004 a portaria passou a classificar as próteses segundo o nível de<br />
tecnologia empregada, não só com o objetivo de uniformizar a concessão de prótese<br />
para todas as UPS credenciadas, mas principalmente por motivo de cobrança das<br />
diferentes tecnologias empregadas nas próteses. Desde então os incrementos<br />
tecnológicos utilizados nas próteses auditivas avançaram com a mesma velocidade<br />
que os processadores utilizados nos sistemas computadorizados, levando os<br />
fabricantes a investirem apenas na tecnologia digital em detrimento da analógica, ou<br />
seja, próteses analógicas estão fora do mercado para a maioria dos fabricantes. Em<br />
vista disso, em Pernambuco, a maioria dos representantes passaram a oferecer<br />
próteses de tecnologia digital programável ou não na Classe A, e a minoria ainda<br />
oferece as analógicas programáveis ou não. O Quarto 16 ilustra as marcas e linhas<br />
das próteses oferecidas pelos representantes locais ao IMIP, assim como as linhas<br />
das próteses que foram concedidas nos anos de 2005 e 2006. Observa-se que o<br />
IMIP na Classe A ou B tem preferência pelas próteses do tipo programável.<br />
A portaria, ao corrigir a primeira publicação sobre as características e os<br />
recursos eletroacústicos das próteses, passou a desconsiderar a tecnologia<br />
analógica programável para a Classe A, os quais permitem melhor ajuste fino do que<br />
as ajustadas por chave. Em crianças até três anos, o programa sugere as sejam<br />
adaptadas as próteses que possibilitem ajustes finos, e no nosso entendimento as<br />
próteses não programáveis não seriam indicadas para esta faixa de idade. Ou seja,<br />
crianças só deveriam ser adaptadas com prótese de melhor tecnologia, como as de<br />
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